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PSD quer alternativas porque boletins de voto não chegaram à Venezuela

O PSD lamentou hoje que "a esmagadora maioria" dos boletins de voto não tenham chegado aos portugueses da Venezuela, insistindo que devem ser encontradas alternativas, nomeadamente o voto eletrónico e propostas da diáspora para recorrer às representações externas.

PSD quer alternativas porque boletins de voto não chegaram à Venezuela
Notícias ao Minuto

14:16 - 26/01/22 por Lusa

Política Legislativas

"A esmagadora maioria dos votos não chegam às mãos de quem quer votar num momento importante da democracia portuguesa que é o de exercerem o seu voto", disse o candidato do PPD/PSD pelo Círculo de Emigração de Fora da Europa.

António Maló de Abreu falava à agência Lusa em Caracas, no âmbito da sua primeira visita à Venezuela, onde, além da cidade capital da Venezuela, contactou com portugueses de Los Teques e Maracay.

"Os portugueses não têm na mão o boletim de voto para poderem votar. A introdução de uma alternativa como a escolha do voto eletrónico parece-me que merece ser estudada, aprofundada e possivelmente, com a segurança necessária, introduzida", disse.

Maló de Abreu frisou ainda que "há outras propostas da diáspora" que devem também ser estudadas, como "uma rede mais fina, uma malha muito mais fina, muito mais próxima das comunidades portuguesas através dos nossos consulados e das nossas representações externas".

Por outro lado, disse que encontrou na Venezuela "uma comunidade muito unida, solidária, muito mais esperançosa no futuro do que pensava", sublinhando que há "bons sinais" para que os portugueses se mantenham firmes no seu trabalho.

Frisou ainda que os luso-venezuelanos são "muito laboriosos, subiram ao pulso da vida com muitas dificuldades" e são "sobretudo diferentes de outras comunidades porque é uma comunidade muito unida e muito solidária".

"Face às circunstâncias atuais da Venezuela é necessário apoio social a muitos dos portugueses", disse, precisando que notou também "um grande sentido de solidariedade, de entreajuda, de amizade" entre os luso-venezuelanos.

Maló de Abreu recordou que há na Venezuela entre 400.000 e 500.000 portugueses, "uma comunidade que merece ser dignificada, respeitada".

"Que Portugal, os portugueses daquele retângulo, conheçam melhor o que fazemos fora de Portugal. Há associações extraordinárias como as que vi na Venezuela (...) Há portugueses extraordinários que vivem fora de Portugal e Portugal precisa de conhecer melhor a sua diáspora", disse.

O candidato insistiu que "não pode haver portugueses de primeira e de segunda", que todos devem "ser tratados por igual", que "o PSD sempre teve uma grande ligação às comunidades e à comunidade da Venezuela em particular" e que "só juntos" será possível "reerguer Portugal neste momento difícil que atravessa".

Por outro lado, insistiu que as comunidades de Fora da Europa "só têm duas opções", o PPD/PSD e o PS, e devem analisar se "foram bem defendidos os seus interesses, por um Partido Socialista aliado ao Partido Comunista, aliado à extrema-esquerda".

O candidato do PSD prometeu "dignificar o Conselho das Comunidades" para que "seja ouvido, mas também escutado" para que possa "passar à ação um conjunto de propostas que são propostas justas, propostas sérias" dos conselheiros.

Insistiu que é preciso estar mais próximos das pessoas e resolver mais rapidamente os problemas "dando mais recursos humanos às estruturas externas, que foram depauperadas nos últimos anos".

Manifestando-se impressionado com os contactos que manteve, espera regressar à Venezuela em outubro de 2022 para a inauguração do Santuário de Nossa senhora de Fátima (em Carrizal, Los Teques), "uma obra magnífica, um sinal da vitalidade" da comunidade luso-venezuelana.

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