Francisco Rodrigues voltou a fazer, esta terça-feira, uma dura crítica à forma como o atual Governo tem gerido a situação da TAP. Em declarações aos jornalistas, durante uma visita ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o dirigente do CDS disse que o "dossiê da TAP tem sido uma teimosia do ministro Pedro Nuno Santos e um buraco negro da gestão socialista".
Considerando que a nacionalização da TAP foi "um desastre" que os portugueses têm vindo a ser "chamados a pagar com os seus impostos", Rodrigues dos Santos volta a defender que o "caminho" para a companhia aérea passa pela "privatização".
"O governo socialista deve abandonar esta teimosia, de achar que só uma empresa de propriedade do Estado pode exercer um bom serviço público na área do transporte aéreo", ataca ainda o dirigente do partido, que sustenta ainda que a "vocação do Estado" não deve passar por "gerir empresas privadas".
Francisco Rodrigues dos Santos faz ainda uma comparação com os "países vizinhos", destacando que "quase nenhum tem companhias aéreas de bandeira detidas pelo Estado". Posto isto, torna-se "fundamental abrir espaço à iniciativa privada", sustenta.
O dirigente do CDS refere ainda que a TAP "serve apenas uma parte do país". "Em dezembro de 2021, atingiu uma quota de mercado no Porto de apenas 10%", adiantou o líder do partido aos jornalistas. Deste modo, defende a aplicação do dinheiro que tem vindo a ser investido na TAP noutras finalidades, pois "três mil milhões de euros fazem muita falta à economia".
Leia Também: Líder do CDS vê "sem surpresa" apoio de Mesquita Nunes à IL
