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Volt reforça vontade de criar Ministério da Digitalização

O partido Volt reforçou hoje, após uma reunião com o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), a sua vontade em desenvolver um Ministério da Digitalização, considerando que é uma alavanca para diminuir "a carga burocrática" em áreas como a justiça.

Volt reforça vontade de criar Ministério da Digitalização
Notícias ao Minuto

14:47 - 25/01/22 por Lusa

Política Legislativas

"Nós propomos, como foi falado na reunião, o Ministério da Digitalização, para agilizar e diminuir a carga burocrática, seja na justiça, seja noutras áreas", disse à Lusa o presidente do Volt Portugal, Tiago Matos Gomes, após a reunião com o presidente do SFJ, António Marçal, na sede do sindicato, em Lisboa.

O presidente do partido oficializado em 2020 referiu que o objetivo do encontro com o presidente do SFJ não passou por apresentar propostas, mas sim "muito mais por ouvir e tentar perceber quais são os problemas desta área".

Tiago Matos Gomes assegurou que auscultar elementos da sociedade civil é um pilar para o Volt e que as propostas presentes no programa eleitoral do partido para a justiça foram "muito baseadas" no que os elementos sabem sobre o setor e que há abertura para que estas possam "ser alteradas se se verificar que um ou outro ponto possa não estar de acordo com aquilo que são as necessidades".

Durante a reunião, António Marçal levantou a questão da centralização de alguns dos órgãos do sistema judicial português, destacando a presença de muitos em Lisboa, tendo referido, ainda, que o salário para os trabalhadores no início da carreira ronda os 800 euros.

Matos Gomes acrescentou que "os baixos salários são um problema transversal a todas as áreas profissionais" e que o Volt pretende alterar esta situação.

"Somos o país da Europa ocidental com os salários mais baixos -- seja o mínimo, sejam todos os outros -- e nós queremos mudar isso. Temos algumas propostas nesse sentido, também da flexibilização do trabalho, com uma base de apoio social para tentar mudar isso", referiu.

Quanto à descentralização, Tiago Matos Gomes disse ser a favor da regionalização e abriu a porta à discussão com outros partidos, mediante a entrada do Volt na Assembleia da República.

"Achamos que é urgente começar esse processo (...), o país precisa, está consagrado na Constituição, todos os países desenvolvidos têm regiões administrativas e nós, em Portugal, temos de avançar nesse sentido", rematou.

O Volt Portugal é um partido federalista e "pan-europeu" e surgiu em Portugal em 28 de dezembro de 2017, tendo sido oficializado como partido político pelo Tribunal Constitucional em junho de 2020, concorrendo, nestas legislativas, a 19 dos 22 círculos eleitorais.

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