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Ganhe quem ganhar, "vamos ter uma governação mais ao centro"

No seu espaço de opinião habitual na SIC, o comentador Marques Mendes traçou cenários pós-eleitorais e elencou três mudanças que dá já como certas.

Ganhe quem ganhar, "vamos ter uma governação mais ao centro"
Notícias ao Minuto

22:39 - 23/01/22 por Notícias ao Minuto

Política Marques Mendes

Luís Marques Mendes fez este domingo, no seu espaço de opinião habitual na SIC, uma análise aos possíveis cenários pós-eleitorais. Ganhe quem ganhar, há três mudanças que o comentador dá já como certas.

"Evidentemente que a grande questão é saber quem ganha", começou por referir, admitindo que "está tudo em aberto".

Em primeiro lugar, Marques Mendes acredita que "vamos regressar à normalidade política".

Apesar de admitir que soluções como a da Geringonça são legítimas, o ex-líder do PSD afirma que o cenário de 2015 não se repetirá.

"Quem tiver mais deputados governa, quem tiver menos fica na oposição", referiu.

Em segundo lugar, Marques Mendes aponta que "vai ser alterado novamente o arco da governação", ou seja, "Bloco de Esquerda e PCP vão voltar à situação anterior de partidos de protesto". O comentador acredita ainda que estes dois partidos vão ser "penalizados" pelo chumbo do orçamento.

O antigo líder do PSD classificou mesmo como "ficção" e "hipocrisia" o desafio que Catarina Martins fez hoje a António Costa para uma reunião no dia seguinte às eleições, tendo em conta que a coordenadora do Bloco chumbou o orçamento.

Em terceiro lugar, Marques Mendes considera que "vamos ter uma governação mais ao centro". "Pode ser com uma matriz de uma natureza, pode ser de outra natureza", acrescentou.

"Falta saber é se vamos ter mudanças no plano económico e social", afirmou ainda Marques Mendes. "Eu acho que o maior problema que o país tem é o pouco crescimento."

O comentador reconhece que o país cresce acima da média europeia, mas lembra que já foi ultrapassado por outros países, sobretudo de Leste, quatro dos quais nos últimos seis anos.

"Nós não podemos continuar nesta situação. E é preciso mudar aqui as orientações e as politicas", concluiu.

Leia Também: PS escusa-se a responder sobre possível acordo pós eleitoral com PAN

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