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"Estou absolutamente convencido de que estaremos no próximo Governo"

Líder do CDS-PP assegurou ainda que não assinará "nenhum acordo escrito com o Chega".

"Estou absolutamente convencido de que estaremos no próximo Governo"
Notícias ao Minuto

17:24 - 23/01/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política CDS-PP

O presidente do CDS-PP acredita que o partido fará parte do próximo governo, mas salienta que não assinará "nenhum acordo escrito" com o Chega. Francisco Rodrigues dos Santos considerou que cabe ao partido de André Ventura decidir se contribui para viabilizar um Governo PSD/CDS no parlamento

"Sempre que a esquerda falhou, o CDS foi chamado a salvar Portugal e esta não será exceção. Estou absolutamente convencido de que estaremos no próximo Governo de Portugal", afirmou, em campanha no Porto, onde esteve com empresários do setor da restauração.

"Da minha parte pode ter uma garantia, não porei a minha assinatura em nenhum acordo escrito com o partido Chega", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder centrista falava em Matosinhos, distrito do Porto, à margem de uma reunião com a Associação Nacional de Restaurantes Pro.Var, integrada na campanha para as eleições legislativas do próximo domingo.

Rodrigues dos Santos defendeu que "cabe ao partido Chega, se PSD e CDS chegarem a formar uma solução de Governo, decidir se passa essa solução na Assembleia da República ou permite ao Governo de António Costa continuar a governar".

E salientou que "o CDS não existe para tirar espaço ao Chega, o CDS existe para afirmar os valores de uma direita social que se reconhece nos valores da democracia cristã e que não negoceia valores de sempre e razões que foram fundacionais da democracia".

"Os votos que tivermos serão sempre votos fiéis aos nossos valores. Nós não os trocamos em nome de votos e em nome de modas", garantiu Rodrigues dos Santos.

E disse estar "muito confortável a defender as mesmas razões de sempre, que fizeram com que o CDS sempre fosse a casa de todos os democratas de direita popular e sensata e reformista no país".

Na ocasião, o presidente do CDS-PP foi questionado também sobre o facto de as sondagens anteciparem um mínimo histórico para o partido e voltou a desvalorizar.

"É um barómetro para quem quer acreditar no barómetro, eu não acredito nele até porque nas eleições autárquicas se provou que esses barómetros falharam largamente, basta ver o caso de Lisboa", afirmou.

Admitindo que as sondagens "condicionem o voto" dos eleitores, Francisco Rodrigues dos Santos apontou que a sua função nesta campanha eleitoral "é dizer aos portugueses que todos os dias" sente "nas ruas que essas sondagens são contrariadas".

E considerou que, se o apoio dos portugueses "for traduzido em votos, o CDS vai ser de facto um partido que vai surpreender".

"Eu vou continuar com a mesma tranquilidade, com o mesmo à-vontade e com o mesmo desprendimento a apresentar soluções e os compromissos eleitorais do meu partido e a defender os valores de sempre do CDS", garantiu, referindo que no próximo domingo "os portugueses irão dar o seu veredicto".

E defendeu que "muitas vezes vaticinaram a morte" do partido, "mas o CDS sempre soube afirmar-se em urnas com os votos dos portugueses".

[Notícia atualizada às 19h18]

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