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"As eleições não são sobre os humores dos partidos"

A coordenadora do BE considerou hoje que as legislativas "não são sobre os humores dos partidos" já que é com a força dos votos que "se constroem as soluções de Governo", numa resposta à maioria absoluta pedida pelo PS.

"As eleições não são sobre os humores dos partidos"
Notícias ao Minuto

11:32 - 19/01/22 por Lusa

Política Legislativas

Na primeira ação de campanha do quarto dia de campanha, numa visita aos Bombeiros Voluntários de Setúbal, Catarina Martins foi questionada pelos jornalistas sobre como é que será possível o acordo que pretende com o PS depois das eleições na medida em que o secretário-geral do PS, António Costa, tem pedido uma maioria absoluta dos socialistas e não falado de convergências.

"Mas também ouviram isso em 2015. O que é preciso é saber qual é a força das ideias para o país. As eleições são sobre isso, as eleições não são sobre os humores dos partidos", respondeu.

Catarina Martins insistiu que as legislativas são sobre o país que os portugueses querem construir no combate à precariedade, na salvação do SNS, na resposta à emergência climática ou no direito à habitação.

"Se essas ideias tiverem força, se o Bloco de Esquerda tiver força haverá uma solução de Governo que responderá pela saúde, pelo trabalho, pela educação, pela habitação", assegurou.

Na perspetiva da líder do BE, nas legislativas escolhem-se os "programas para o país" e, "é com a força que esses programas tiverem que se encontrarão as soluções de governação".

Perante a insistência sobre se não vê o PS a afastar de uma convergência de esquerda, Catarina Martins foi perentória: "Nós não vamos a eleições votar em soluções de maiorias. Cada pessoa tem um voto e com o seu voto, vota no que lhe responde".

"Quer SNS? sabe que vota no Bloco de Esquerda. Está preocupada com a emergência climática? Sabe que vota no Bloco de Esquerda. Quer combater a precariedade? Vota no Bloco de Esquerda", afirmou, defendendo que é "com a força de cada voto se constroem as soluções no dia seguinte".

Leia Também: Catarina Martins: Do "sapo" Ventura (que "incha, incha") à corrupção

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