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Catarina Martins espera que hoje "fiquem claros projetos para o país"

A coordenadora do BE espera que, no debate de hoje com os líderes dos partidos com representação parlamentar, "fiquem claros projetos para o país", com foco "na vida das pessoas" e nas soluções para o dia seguinte às eleições.

Catarina Martins espera que hoje "fiquem claros projetos para o país"
Notícias ao Minuto

13:21 - 17/01/22 por Lusa

Política Legislativas:

Catarina Martins começou hoje o dia de campanha com um "teste" no contacto com a população, numa visita ao mercado semanal do Fundão, distrito de Castelo Branco, concelho no qual o partido, nas últimas eleições legislativas, conseguiu 12,25% dos votos.

Devido ao debate televisivo que esta noite vai juntar todos os partidos com representação parlamentar, esta foi a única ação da campanha do dia do BE, tendo no final a comitiva rumado até Lisboa.

"É importante que seja um debate que fale sobre a vida das pessoas e sobre quais são as soluções para o dia a seguir às eleições", respondeu, quando questionada pelos jornalistas, sobre se este será um momento decisivo.

A líder do BE deu exemplos das queixas que foi ouvindo das pessoas com quem se cruzou no mercado - falta de médico de família, baixas pensões, problemas no acesso à saúde - para sustentar a sua ideia de que o debate deve deixar claro quais "são as soluções para que as pessoas em Portugal".

"Temos a certeza que é possível fazer muito melhor. A força do Bloco de Esquerda vai ser a força que vai permitir esse contrato de governação pelo salário, pela pensão e pela saúde", afirmou.

Esperando que hoje "fiquem claros projetos para o país" de cada um dos partidos, Catarina Martins foi questionada sobre se espera que, da parte de António Costa, venham respostas sobre a disponibilidade de acordos à esquerda no pós-eleições.

"De resto, espero que o PS continue a fazer uma campanha a apelar à maioria absoluta porque dizendo maioria absoluta ou não dizendo maioria absoluta, foi assim que fez campanha em 2015, foi assim que fez campanha em 2019. Não há aqui nenhuma novidade. Será assim que vai fazer campanha", desdramatizou.

O que conta, para a líder do BE, é discutir "os projetos para o país" e o que será feito no dia seguinte.

"O BE reforçado como terceira política será solução de Governo neste país e será para o salário, para a pensão, para a saúde, para os serviços públicos fundamentais e será para o clima", prometeu.

Sobre quem na feira lhe pediu para que se entenda com o PS e o chumbo do último orçamento, Catarina Martins afirmou que "as pessoas querem soluções e têm toda razão".

"As pessoas esperavam que tivesse havido soluções e têm toda a razão e ficam zangadas por essas soluções não terem aparecido. E eu percebo isso. Têm toda a razão, mas o que eu acho que toda a gente também sabe é que o BE não poderia aceitar um orçamento que no dia seguinte fizesse com que ainda menos gente tivesse médico de família, ou fizesse com que o IPO tivesse ainda menos profissionais, fizesse com que mais urgências fechassem por falta de profissionais", respondeu.

A líder do BE defendeu que ninguém perdoaria os bloquistas se estes fechassem "os olhos à destruição do SNS no momento em que ele é mais preciso".

"A responsabilidade dos partidos é sobre o rumo do país, isso é o mais importante", defendeu.

Catarina Martins voltou à tese da "intransigência incompreensível" de que acusa o PS e que colocou Portugal "numa situação que ninguém quis".

"Mas a saída agora não é desistir do SNS, é ser exigente pelo SNS e pelo acesso à saúde. E essa exigência é o voto no BE", assegurou.

Leia Também: BE diz que em 2015 PS também recusou soluções à esquerda

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