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JPP quer "fiscalização apertada" ao Governo para desmantelar corrupção

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo (JPP) nas eleições legislativas afirmou hoje que uma das suas metas é efetuar uma "fiscalização apertada" à ação do Governo da República, contribuindo para "desmantelar" esquemas de corrupção.

JPP quer "fiscalização apertada" ao Governo para desmantelar corrupção
Notícias ao Minuto

16:33 - 16/01/22 por Lusa

Política Eleições antecipadas

Numa ação integrada no primeiro dia da campanha das eleições nacionais que se realizam a 30 de janeiro, Élvio Sousa destacou que um dos principais pontos do programa eleitoral do partido "é aquele que tem a ver com a fiscalização apertada ao Governo da República" que vai nortear a sua ação, no caso de ser eleito para a Assembleia da República.

A candidatura do JPP apostou hoje na divulgação do seu programa junto da população da Ribeira Brava, um concelho na zona oeste da ilha da Madeira.

"O JPP é o único partido regional que tem instaurado cerca de 50 processos ao Governo Regional e ao Governo da República para obter documentação, documentação essa que é fundamental para descobrirmos muitas situações que a opinião pública não conhece e, muitas vezes, para comprovarmos esquemas de alegada corrupção".

O cabeça de lista salientou que, com o "trabalho do JPP, comprovadamente, já 'desmantelou' duas redes que, de forma irregular e ilegal justificavam terrenos para a obtenção de fundos comunitários, por via da Inspeção Geral das Finanças" na região.

"O JPP vai intensificar a fiscalização, também, ao Governo da República porque consideramos que esta tarefa, sem medo de colocar em tribunal os Governos para obter documentação, demonstra que há décadas que somos enganados e também demonstra que há esquemas de corrupção desconhecidos da maioria da população", enfatizou.

O JPP surgiu como movimento de cidadãos na freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz, zona leste da Madeira, ganhando depois maior expressão regional ao vencer três vezes consecutivas a câmara municipal com maioria absoluta, a última das quais em 26 de setembro de 2021.

Em 2015, passou a partido e elegeu cinco deputados à Assembleia Legislativa da Madeira, onde atualmente conta com três representantes, do total de 47 que compõem o parlamento madeirense.

Dezasseis forças políticas concorrem às eleições legislativas de 30 de janeiro pelo círculo da Região Autónoma da Madeira, que elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três representantes do PSD e três do PS.

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), estão inscritos 256.463 eleitores e as candidaturas admitidas surgem por esta ordem no boletim de voto: Movimento Alternativa Socialista (MAS), MPT -- Partido da Terra, JPP, Alternativa Democrática Nacional (ADN), PSD/CDS-PP, PTP, RIR, Ergue-te, Bloco de Esquerda, CDU (coligação PCP/PEV), Iniciativa Liberal, PS, Livre, PPM, PAN e Chega.

Leia Também: Direitos humanos, habitação, educação. As propostas do PAN em sete áreas

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