Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º

Lisboa. Círculo onde mais líderes se candidatam elege 48 deputados

O círculo eleitoral de Lisboa é o maior do país, com mais de 1,9 milhões de votantes para eleger 48 deputados nas legislativas antecipadas de 30 de janeiro, e onde se candidatam mais líderes partidários como cabeça de lista.

Lisboa. Círculo onde mais líderes se candidatam elege 48 deputados
Notícias ao Minuto

09:18 - 14/01/22 por Lusa

Política Legislativas

O círculo eleitoral corresponde aos 16 concelhos do distrito de Lisboa, que nestas eleições convoca ao voto 1.920.128 eleitores inscritos, mais 5.234 do que em 2019.

Lisboa é um círculo onde se candidatam todos os 21 partidos e coligações candidatos a estas eleições, mais um do que em 2019, já que conta com o estreante Volt, que tem como cabeça de lista o dirigente Tiago Matos Gomes.

É também este o distrito onde se candidatam como cabeças de listas mais líderes dos partidos que em 2019 tiveram representação parlamentar.

O PS, que tradicionalmente é neste círculo o partido mais votado, apresenta o secretário-geral António Costa a encabeçar uma lista na qual está também em lugar elegível Fernando Medina, o ex-presidente da Câmara da capital, que nas últimas autárquicas foi derrotado por Carlos Moedas, à frente de uma coligação liderada pelo PSD.

Também encabeçam as listas por este círculo o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, pelo PCP/PEV, a porta-voz do Partido Pessoas -- Animais -- Natureza (PAN), Inês Sousa Real, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, o presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, o presidente do Chega, André Ventura.

Também o Livre, que não tem na sua orgânica a figura do líder, candidata por Lisboa Rui Tavares, um dos seus dirigentes mais destacados e mediáticos.

Na falta de Rui Rio, presidente do PSD, e de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, que optaram pelo círculo do Porto, são cabeças de lista em Lisboa o??????? médico Ricardo Baptista Leite, pelo PSD, e a dirigente bloquista Mariana Mortágua, pelo BE.

Nas legislativas de 2019, o distrito elegeu 48 deputados: 20 do PS, 12 do PSD, cinco do BE, quatro do PCP/PEV, dois do PAN, dois do CDS-PP, um da IL, outro do Livre e um do Chega.

O partido Aliança, que foi então o primeiro dos que não elegeram deputados, candidata este ano a Lisboa o presidente do partido, Jorge Nuno Sá, depois da saída de Pedro Santana Lopes, agora presidente da câmara da Figueira da Foz.

A abstenção foi de 42,67% em 2019, quando no total nacional foi de 45,5%.

O distrito está dividido em 16 concelhos, uns de tendência rural, sobretudo na zona Oeste, e outros mais metropolitanos, localizados na cintura da capital, onde vivem também mais pessoas.

Segundo os dados preliminares dos Censos de 2021, residiam no distrito de Lisboa 2.275.846 pessoas, pouco mais do que os 2,25 milhões de residentes no final de 2018, antes das anteriores legislativas.

De acordo com dados da plataforma Eyedata, que inclui os dados estatísticos oficiais mais recentes, em 2019 o ganho médio mensal de trabalhadores por conta de outrem no círculo de Lisboa era de 1.488,42 euros (acima da média nacional de 1.207,01 euros), enquanto o índice de poder de compra era de 126,44 (a média do país era de 100,02).

Em 2020, o valor mediano das rendas de alojamentos familiares era de 8,63 euros (5,70 no país) por metro quadrado (m2) e o valor mediano das vendas por m2 de alojamentos familiares era de 2.151,43 euros (1.301,80 euros no país).

Fazem parte do círculo de Lisboa os concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira, na Área Metropolitana de Lisboa, e de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, na Comunidade Intermunicipal do Oeste, e o município da Azambuja, que já está integrado na CIM da Lezíria do Tejo.

A campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 30 de janeiro vai realizar-se entre 16 e 28 de janeiro, de acordo com a lei e o calendário definido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas na sequência da rejeição na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

Leia Também: Legislativas. Beja perde eleitores, mas continua a eleger três deputados

Recomendados para si

;
Campo obrigatório