Presidente do CDS insiste no desdobramento das eleições em dois dias
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, insistiu hoje na proposta de realizar as próximas eleições nos dias 29 e 30 de janeiro, acusando o Governo de "incapacidade crónica de preparar e antecipar cenários".
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Política Legislativas
O líder centrista conviveu hoje em Vila Nova de Gaia com cerca de duas dezenas de antigos deputados do partido pelo círculo do Porto, no que classificou com o arranque simbólico da campanha eleitoral do CDS.
Questionado pela Lusa sobre o anúncio hoje do Governo de que os membros das cerca de 16.400 mesas de voto para as eleições legislativas e os funcionários das juntas de freguesia serão vacinados com a dose de reforço contra a covid-19 no sábado, o político respondeu com críticas.
"Sobre o tema da preparação das eleições está a passar-se exatamente o mesmo que aconteceu durante quase toda a pandemia, o Governo está constantemente a correr atrás do prejuízo e tem uma incapacidade crónica de preparar e antecipar cenários", começou por dizer Francisco Rodrigues dos Santos.
E prosseguiu: "a preparação deste ato eleitoral podia ter decorrido de uma forma muito simples desde que o Governo antecipasse algo que é absolutamente natural, o surgimento de novas estirpes nas estações frias, permitindo que a lei eleitoral desdobrasse as eleições em dois dias, (...) o sábado disponível para todas as pessoas que estão confinadas, e que se estima possam chegar até aos 500 mil portugueses, e o domingo para a restante população".
O líder partidário enfatizou que esta opção "dá mais segurança e confiança aos eleitores no dia das eleições legislativas".
Sobre o convívio ao final da tarde com os antigos deputados centristas, o presidente do CDS ser o "início simbólico" da campanha eleitoral do partido, que ocorre "numa data que assinala o dia em que o CDS foi registado no Supremo Tribunal de Justiça".
Tal efeméride, para Francisco Rodrigues dos Santos, "demonstra que o CDS é um partido que não surgiu há dois dias, fruto de um acaso ou de uma moda e que é um partido fundador da democracia e com um papel insubstituível e indelegável como a Direita certa para Portugal".
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