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Chega quer 3.º lugar para ser "força charneira" na próxima legislatura

O líder do Chega, André Ventura, traçou hoje como meta o terceiro lugar nas eleições legislativas de 30 de janeiro, sublinhando que o partido vai ser a "força charneira" da próxima legislatura.

Chega quer 3.º lugar para ser "força charneira" na próxima legislatura
Notícias ao Minuto

20:16 - 13/01/22 por Lusa

Política André Ventura

"Estou convencido de que vamos ficar em terceiro lugar e que caberá ao Chega ser a força charneira da próxima legislatura, ou seja, vai depender de nós os equilíbrios, penso que não vai haver maiorias absolutas, penso que vamos conseguir segurar o terceiro lugar" afirmou André Ventura, em declarações aos jornalistas durante uma arruada em Portalegre.

Nas eleições legislativas de 30 de janeiro, o deputado único do Chega espera que o partido obtenha nas urnas entre "07 a 12%" dos votos, embora recorde que "gostaria" de atingir os "15%".

"Realisticamente eu apontei, como sabem, para os 15%, era o que eu gostaria em termos de luta, realisticamente o que eu acho mais provável ao momento em que estamos, ao dia em que estamos, é que o Chega se situe entre os 07 e os 12%", disse.

Em relação ao número de deputados que o Chega possa vir a conquistar, André Ventura não apontou nenhum cenário devido às diferenças que existem nos diversos círculos eleitorais.

"Em número de deputados não sei dizer muito bem porque vai depender muito, porque aqui (distrito Portalegre) podemos ter 15%, mas não contribui para nenhum deputado e, em Lisboa, podemos ter nove, oito ou sete (percentagem na votação) e termos cinco ou seis deputados", explicou.

"Não vou avançar com números de deputados", acrescentou.

Em Portalegre, o líder do Chega defendeu ainda a descentralização de serviços, considerando que é um "desalento" circular pelas ruas daquela cidade alentejana e observar a falta de movimento.

"Alguma coisa temos de fazer, na nossa perspetiva isso passa por desconcentrar, mas por dar também algumas bonificações fiscais e por isso nós queremos criar incentivos fiscais às empresas que se fixem no interior, mas também às famílias", disse.

O líder do Chega defendeu ainda uma "política integrada de território", esperando que este tema seja debatido na próxima legislatura.

Em relação aos debates televisivos, André Ventura aproveitou também para fazer um balanço aos jornalistas, considerando que o modelo dos mesmos "é curto" e que "favorecem mais as audiências do que o esclarecimento".

No entanto, na opinião de André Ventura, os debates estão a ser "combativos" e deram para perceber, até esta altura, "diferenças, opções e firmeza" do Chega.

"Mostramos a nossa diferença para com os outros todos. Na verdade, nós é que lançámos propostas que marcaram a primeira semana de debates, a agenda. Contra nós foram sempre muito mais combativos do que com todos os outros, a questão da subsidiodependência e da Justiça conseguiu ser central nestes debates também por força do Chega", afirmou.

"Estou contente, acho que correu bem, acho que conseguimos por os nossos temas na agenda", acrescentou.

Leia Também: Um "enxovalho" de "estilo deplorável". As reações ao debate CDS vs Chega

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