Procurar

PCP revela questões das forças de segurança mais difíceis de negociar

O secretário-geral do PCP revelou hoje que as "questões das forças de segurança" foram das negociações "mais difíceis de avançar" no diálogo com o Governo, apontando que "havia sempre uma desculpa para não avançar".

PCP revela questões das forças de segurança mais difíceis de negociar

© Global Imagens

Lusa
07/01/2022 18:23 ‧ há 3 anos por Lusa

"Neste processo de diálogo que existiu com o Governo, se havia coisas mais difíceis de adquirir ou de referir ou de avançar, eram precisamente as questões das forças de segurança. Muito difícil a batalha. Havia sempre um desculpa para não avançar, esse rumo é preciso mudar", defendeu Jerónimo de Sousa, numa sessão com elementos das forças de segurança.

Para o líder comunista, o "escasso investimento, a degradação das condições de higiene e segurança no trabalho, o envelhecimento do efetivo, a não dignificação das carreiras, o desrespeito pelos direitos e pela dignidade das forças de segurança são os traços das politicas seguidas pelos sucessivos governos".

No entanto, revelou, eram dois os temas em que "sistematicamente" a CDU recebeu resposta negativa por parte do Governo: "A recusa da atribuição do subsidio de risco digno e a não atualização das tabelas remuneratórias. Isto eram dois problemas com que sistematicamente éramos confrontados com o não do Governo durante esse processo de diálogo", apontou.

Jerónimo de Sousa elencou várias medidas e propostas que a CDU apresentou na Assembleia da República (AR), lembrando que foram "iniciativas que contaram quase sempre com o voto desfavorável do PS, do PSD e até restantes partidos da direita".

O líder comunista deixou mesmo um recado ao Chega sobre as votações em matérias de segurança: "Neste caso, até um elemento curioso, mesmo aqueles que demagogicamente falam nas forças de segurança e no combate à corrupção, mas que na hora nunca lá estão para votar. Basta consultar o diário das sessões da AR para verificar que, infelizmente, há muita conversa, muita conversa, mas quando chega a altura da decisão as decisões falam por si".

Por fim, e perante questões apontadas por elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o líder do PCP reafirmou a oposição à extinção daquele serviço, defendendo que a "decisão de adiamento com justificação da epidemia revelando a falta de preparação para o passo dado do Governo que constitui um factor de instabilidade".

"O SEF precisava de mais efetivos e não de ser extinto. É uma decisão injustificada, precipitada, que, se consumada, terá consequências profundamente negativas tanto ao nível da segurança interna como para os profissionais envolvidos", avisou.

Leia Também: Jerónimo compromete-se a lutar ao lado dos jovens pelos seus sonhos

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10