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"PS decidiu não fazer nada com a Esquerda, criar uma crise política"

Catarina Martins salientou que "as questões da governação não podem ser as questões de um clube, agora governa um, depois outro". "Têm a ver a com as questões concretas da vida das pessoas", destacou ainda a coordenadora do Bloco de Esquerda.

"PS decidiu não fazer nada com a Esquerda, criar uma crise política"
Notícias ao Minuto

08:57 - 29/12/21 por Notícias ao Minuto

Política Catarina Martins

Depois das entrevistas a António Costa, na segunda-feira, e a Rui Rio, na terça-feira, a CNN Portugal emite hoje outra 'conversa', desta feita com Catarina Martins, a coordenadora do Bloco de Esquerda. O 'chumbo' do Orçamento do Estado e a falta de acordo com o Governo foram temas em cima da mesa. 

"As questões da governação não podem ser as questões de um clube, agora governa um, depois outro. Têm a ver a com as questões concretas da vida das pessoas", começou por salientar Catarina Martins, acrescentando: "O Partido Socialista decidiu não fazer nada com a Esquerda, decidiu criar uma crise política porque achou que era uma boa altura para ter maioria absoluta. Eu acho um erro, preferia que tivesse havido um acordo à Esquerda"

Para a coordenadora bloquista, o Orçamento teria sido viabilizado "se correspondesse às necessidades do país", acusando ainda o Governo de nada ter feito para fixar os profissionais do serviço nacional de saúde" e destacando que temos "demissões nos hospitais todos os dias". 

E apontou: "Só há uma maioria de Direita se a Esquerda não for votar, e a Esquerda não vai votar se se considerar absolutamente afastada por um modelo de Governo do Partido Socialista que não fez nada pelo trabalho, que não fez nada pela saúde e que, na verdade, andou a governar com os votos da Direita até agora". 

De recordar que, ao mesmo canal, António Costa pediu o voto de "metade mais um" dos eleitores que forem às urnas em 30 de janeiro, sem recorrer ao termo "maioria absoluta", e reiterou que se demitirá se perder as eleições legislativas.

Já confrontado com o 'enterro' da solução de Governo à Esquerda, designada por 'Geringonça', o primeiro-ministro rejeitou essa hipótese: "Não podemos, não devemos dizer que morreu de vez".

Leia Também: "Não quero o eleitorado do Chega. Quero é manter o do PSD no PSD"

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