Tomada de posse de Gouveia e Melo? "Raramente vi uma coisa tão mal feita"
José Ribeiro e Castro criticou a cerimónia que decorreu sem declarações dos intervenientes. "Se foi intencional, seria bom saber porquê e para quê", destacou o centrista.
© Global Imagens
Política José Ribeiro e Castro
O Almirante Gouveia e Melo tomou posse, esta segunda-feira, como Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) numa cerimónia de poucos minutos e sem direito a declarações. As reações não se fizeram esperar e as críticas chegaram (também) pela voz de José Ribeiro e Castro.
O 'número dois' do CDS na lista por Lisboa às eleições legislativas escreveu uma mensagem no Facebook onde adianta ter ficado surpreendido com a forma como a cerimónia foi levada a cabo.
"Palavra de honra que me surpreendeu. Raramente vi uma coisa tão mal feita. Se foi intencional, seria bom saber porquê e para quê. É costume lidar-se com mais cuidado com as Forças Armadas, a instituição militar", foram as palavras do centrista.
De lembrar que Gouveia e Melo sucedeu, ontem, ao almirante António Mendes Calado, que era CEMA desde 2018 e não esteve presente nesta cerimónia. O antigo CEMA tinha sido reconduzido para mais dois anos em fevereiro deste ano e o seu mandato terminaria em 2023.
Estiveram presentes na cerimónia de posse o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Joaquim Nunes Borrego, e em representação do Exército esteve o Comandante das Forças Terrestres, tenente-general Martins Pereira.
Pela Marinha, esteve presente o vice-Chefe do Estado-Maior da Armada e ainda a mulher e filhos de Henrique Gouveia e Melo, nesta que foi a quarta vez que Marcelo Rebelo de Sousa deu posse a um CEMA desde que é chefe de Estado.
Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo nasceu em Quelimane, Moçambique, em 21 novembro 1960. Ingressou na Escola Naval em 7 setembro de 1979. O agora almirante passou 22 anos da sua carreira nos submarinos onde exerceu diversas funções operacionais, tendo comandado os submarinos Delfim e Barracuda.
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