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"Voto no CDS é a única garantia de que o PSD pode governar à direita"

No dia em que entrega as listas de candidatos a deputados do partido, Francisco Rodrigues dos Santos lança farpas a Rui Rio, que acusa de estar mais perto de Costa do que de Sá Carneiro.

"Voto no CDS é a única garantia de que o PSD pode governar à direita"
Notícias ao Minuto

16:13 - 20/12/21 por Tomásia Sousa com Lusa

Política Francisco Rodrigues dos Santos

O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou hoje Rui Rio de preferir estar mais perto de António Costa do que de Francisco Sá Carneiro e garante que o voto no CDS é a única garantia de que, caso o PSD vença as eleições, poderá governar à direita.

"Em véspera de eleições, os sinais políticos que os partidos políticos emitem à sociedade devem ter uma leitura eleitoral e os portugueses ficaram a saber que, numa altura em que o PSD podia construir um projeto alternativo ao Partido Socialista, permitiu-se, através do seu posicionamento, estar mais próximo do PS do que de uma alternativa democrática que permitisse derrubar o Partido Socialista em urnas", apontou o presidente do CDS à margem da entrega das listas de candidatos a deputados do partido à Assembleia da República. "Rui Rio decidiu estar mais próximo de António Costa do que de Sá Carneiro e efetuou uma guinada à esquerda."

Francisco Rodrigues dos Santos defende ainda que "a ideia de reformas que o PSD propõe" para o país "não pode estar desligada deste posicionamento", o que "inviabiliza", desde logo, qualquer reforma de fundo.

Rui Rio escolheu querer ganhar as eleições com o voto dos socialistas."

Assim sendo, o líder dos democratas-cristãos garante que o "voto no CDS é um antídoto contra o bloco central e é a única garantia de que o PSD, caso vença as eleições, pode governar à direita".

"Ao mesmo tempo é um voto que permitirá que a próxima governação de Portugal seja à direita e não baseada em arranjinhos com as esquerdas", acrescentou. 

Na ocasião, Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado várias vezes pelos jornalistas sobre o objetivo para as eleições legislativas de 30 de janeiro, mas recusou quantificar quantos deputados espera que o partido possa eleger.

"Claro que o meu objetivo, enquanto presidente do CDS, é poder continuar a crescer, a afirmar o CDS, na certeza de que estas listas representam um partido revigorado, renovado e refrescado, que se apresenta para o futuro com confiança de poder representar a direita certa para Portugal", disse.

E criticou as sondagens que considerou serem feitas "por encomenda, à medida de uma ideia que se quer criar de que o CDS está à porta da morte".

Apontando que estes estudos "não são inéditos", o líder centrista defendeu que "as urnas mostraram ser sempre a maior vacina contra as sondagens e o país já está habituado a surpreender sempre em atos eleitorais".

"Tenho a certeza absoluta de que o CDS é um partido que preenche um espaço que é único e insubstituível no atual xadrez político em Portugal, uma direita de compromissos, de liberdade, que esteve habituada a governar o país nas alturas mais críticas da sua história e que não se confunde nem com partidos que agora nasceram que na agenda de valores são iguais ao BE, nem partidos radicais extremados e populistas que oferecem soluções que a nossa matriz democrata-cristã não pode nunca secundar nem obedecer", salientou.

O também cabeça de lista por Lisboa salientou ainda o facto de ter como "número dois" o ex-presidente José Ribeiro e Castro, um "fiel intérprete da essência da matriz democrata-cristã" do CDS e que "é o melhor exemplo de que este partido hoje tem história, sobretudo tem futuro e que vale a pena votar no CDS pelas mesmas razões de sempre".

[Notícia atualizada às 17h02]

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