Regionalização? "O CDS-PP é frontalmente e sem rodeios contra"
Para o líder do partido o tema, "trazido a discussão pela mão da extrema-esquerda", agrada "ao Bloco Central (PS e PSD)".
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Política Francisco Rodrigues dos Santos
Francisco Rodrigues dos Santos fez questão de reiterar a posição do partido que lidera quanto a um dos temas que tem estado na agenda: a regionalização. O líder centrista, através das redes sociais, sublinhou que "o CDS-PP é frontalmente e sem rodeios contra", um tema que diz ter sido "trazido a discussão pela mão da extrema-esquerda e que agrada ao Bloco Central (PS e PSD)."
Nas palavras do presidente dos Democratas Cristãos, "a regionalização divide o que é bom (a ideia de Portugal unido)" e "multiplica o que mau".
E "é sinónimo de mais 'tachos' para o pessoal politico; mais corrupção; mais burocracia; mais despesa; e, portanto, mais impostos", defendeu, acrescentando que "não é por acaso que os Estados-nação da Europa, com uma dimensão próxima à de Portugal, não têm regiões".
Para Francisco Rodrigues dos Santos, "as regiões menos desenvolvidas do nosso país não precisam de mais máquinas administrativas a juntar às que já existem", mas sim "de mais empresas, mais escolas, mais hospitais, melhores vias de transporte, mais famílias."
"Ou seja: esperam uma política e não politiquices, necessitam de melhor Estado e não de mais Estado. Sendo certo que a regionalização só o tornaria maior e pior", vincou.
Neste âmbito, o presidente do CDS-PP apontou uma "alternativa". A seu ver, esta "só pode ser uma verdadeira descentralização no país, de recursos, de competências, de poderes, que dê aos municípios capacidade para dinamizarem os seus concelhos e as suas regiões".
De recordar que o primeiro-ministro, António Costa, adiantou, no passado fim de semana, que, em 2024, será dada "voz ao povo" sobre a Regionalização, depois de no final de 2023 se avaliar o caminho feito em matéria de descentralização.
Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se favorável à realização do referendo nesse ano e exortou os partidos políticos a colocarem as suas ideias sobre o processo à discussão nas próximas eleições legislativas.
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