Ventura "disponível" para responder judicialmente sobre Fernando Rosas
O presidente do Chega, André Ventura, afirmou hoje, no seguimento do levantamento da imunidade parlamentar, estar "disponível" para responder judicialmente, na sequência de afirmações sobre o fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas.
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Política André Ventura
"Estou disponível para isso e pedi imediatamente à Assembleia da República que permitisse para poder responder perante isso. É um caso menor, mas quero responder perante isso", afirmou o líder do Chega, à margem de um jantar de Natal, organizado pela distrital de Aveiro.
Aos jornalistas, André Ventura acrescentou ainda que "aparentemente a página de jornal que circulava não será verdadeira" e que, apesar de a ter partilhado, está "muito tranquilo com isso".
A Comissão Permanente da Assembleia da República aprovou hoje o levantamento da imunidade parlamentar do deputado único do Chega, André Ventura, para poder responder na sequência de afirmações sobre o fundador do BE Fernando Rosas.
A decisão, aprovada em reunião da Comissão Permanente - órgão de composição reduzida que substitui o plenário no período da dissolução, foi aprovada por unanimidade, a exemplo do que aconteceu no passado dia 02 de dezembro, na comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.
Há cerca de duas semanas, alguns órgãos de comunicação social noticiaram que o Ministério Público pediu à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar do deputado único e líder do Chega, para que possa ser constituído arguido e ouvido por suspeita de um alegado crime de difamação agravada.
Em causa está uma publicação na sua página na rede social Facebook, de fevereiro deste ano e que ainda pode ser consultada, na qual escreveu: "Fernando Rosas diz que Marcelino da Mata foi um criminoso, mas foi ele que torturou homens e sequestrou mulheres em 1976".
O deputado André Ventura já teve a sua imunidade parlamentar levantada anteriormente.
Em junho, o parlamento levantou a imunidade ao deputado e líder do Chega para responder em tribunal por suspeita de crime de desobediência devido a um jantar-comício nas eleições presidenciais com mais de 170 pessoas, em estado de emergência.
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