"A melhor homenagem é continuar o trabalho que [Jorge Sampaio] iniciou”
Ao enaltecer feitos de Jorge Sampaio, Augusto Santos Silva destacou em especial o projeto criado para auxiliar o percurso académico dos estudantes sírios, garantindo que este terá continuidade.
© Getty Images
Política Jorge Sampaio
Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, garantiu que a Plataforma Global para Estudantes Sírios criada por Jorge Sampaio em 2013 - que tem como intuito dar oportunidade de prosseguir com os estudos no ensino superior -, é agora “uma obrigação” do governo e é necessário “ir mais longe”.
“A melhor homenagem que podemos fazer a uma pessoa é continuar o trabalho que essa pessoa iniciou”, partilhou ontem o ministro na edição da noite da SIC Notícias.
A iniciativa de acolher no sistema de ensino superior estudantes refugiados foi a última do presidente Jorge Sampaio, que atualmente se estende a, para além de Portugal, mais 10 países.
“Nós temos uma ambição maior, temos a ambição de que as Nações Unidas criem isto a que chamamos um mecanismo de resposta rápida para situações de emergência no ensino superior, para que, na paleta de resposta de ações humanitárias hoje disponíveis, haja também resposta específica”, reitera Santos Silva.
Acrescentou que “esse foi o segredo do sucesso da iniciativa de Jorge Sampaio”, explicando que o, na altura presidente, “não se limitou a acrescentar à ação humanitária mais um elemento, criou uma reposta especificamente dirigida a uma necessidade própria”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou ainda ao Conselho de Segurança que Portugal está disposto a apoiar a educação em situações de conflito, no geral, de forma a permitir o “direito de cada um à sua educação”, auxiliando na reconstrução dos países, através da disponibilização de “recursos humanos qualificados”.
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