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BE/Porto quer limite de 30 km/hora em áreas de trânsito partilhado

O BE vai propor na reunião do executivo da Câmara do Porto na segunda-feira que se altere o limite máximo de velocidade de 50 para 30 quilómetros/hora em áreas onde o trânsito é partilhado com bicicletas e peões.

BE/Porto quer limite de 30 km/hora em áreas de trânsito partilhado
Notícias ao Minuto

19:37 - 03/12/21 por Lusa

Política Trânsito

Na proposta, a que a Lusa teve hoje acesso, o vereador do BE da Câmara do Porto, Sérgio Aires, refere que as cidades têm sido desenhadas para "dar prioridade ao automóvel, com vias de circulação que convidam ao excesso de velocidade" e criam "graves situações de insegurança para todos".

Lembrando que em 2020 Portugal assinou a Declaração de Estocolmo, na qual foi estabelecido que os Estados deveriam priorizar a gestão da velocidade como uma "intervenção chave de segurança rodoviária", o BE propõe que a Câmara do Porto altere o limite máximo de velocidade de 50 para 30 quilómetros/hora em "áreas da cidade onde o tráfego motorizado é partilhado com peões e bicicletas".

"Esta alteração da velocidade máxima deve ser acompanhada de medidas de caráter pedagógico e preventivo, como as previstas no Objetivo Estratégico do Plano Municipal de Segurança Rodoviária", observa o vereador.

Paralelamente, no documento que vai ser submetido a aprovação do executivo na segunda-feira, o BE propõe a elaboração "no prazo máximo de seis meses" de um estudo que identifique zonas prioritárias.

"Estudo esse que deverá incluir um processo de auscultação e participação de cidadãos e movimentos interessados na defesa desta proposta para identificação de melhores práticas e formas de concretização da mesma", defende.

No documento, Sérgio Aires refere ainda que várias cidades da Europa estão já a adotar a velocidade máxima de 30 quilómetros/hora em determinadas zonas como medida para reorganizar a mobilidade, dando privilégio aos peões.

"Na cidade do Porto, após anos e anos de indiferença dos executivos municipais perante as mais de mil vítimas anuais de acidentes na rede viária sob gestão municipal (...) foi finalmente aprovado em 2019 um Plano Municipal de Segurança", afirma, acrescentando que o plano propunha a diminuição em 30% dos acidentes com vítimas até 2021, bem como a diminuição para zero do número de vitimas mortais.

 "Infelizmente, logo em 2020 foram registadas seis vítimas mortais, em vez da meta prevista de apenas uma morte", salienta.

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