Esta posição foi transmitida por André Ventura em conferência de imprensa, depois de aludir ao despacho de acusação do Ministério Público, segundo o qual o motorista do carro onde seguia o ministro da Administração Interna e que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 é acusado de homicídio por negligência.
Numa primeira reação à decisão do Ministério Público, Eduardo Cabrita alegou que, nesse acidente, era "só um passageiro" e defendeu que dedução da acusação "é o Estado de direito a funcionar".
Perante esta posição do ministro da Administração Interna, André Ventura declarou: "A paciência esgotou-se".
"Eduardo Cabrita tem de demitir-se já do cargo de ministro da Administração Interna, não pode chegar ao dia das eleições legislativas de 30 de janeiro. Se não se demitir, deve ser António Costa a demiti-lo. E se António Costa não o fizer fica a suspeita que não o fez por Eduardo Cabrita ser seu amigo", afirmou o deputado e líder do Chega.
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