PCP diz que o PS não queria a aprovação do OE2022 mas sim ir a eleições
João Oliveira acusa António Costa de recusar respostas que o país precisa e defende que ficou por explicar que esforço fez afinal o Governo para aumentar os salários.
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O deputado do PCP reagiu esta terça-feira à entrevista que o primeiro-ministro deu à RTP na qual foi lançado um recado aos partidos de esquerda por não terem respeito pelas dificuldades das famílias ao chumbar o OE2022.
João Oliveira respondeu que “não será certamente o PCP a desvalorizar os sacrifícios e dificuldades que as pessoas têm nas suas vidas” apontando o dedo ao Governo e sustentando que o que retira da entrevista é que o PS não queria a aprovação do Orçamento, mas sim ter eleições para obter uma maioria absoluta.
O deputado afirma que o PS tem intenção tem de continuar a recusar as respostas que o país necessita e ficou por explicar o porquê da recusa em aumentar o salário mínimo garantindo que não ficou esclarecido o esforço que o Governo fez.
“Os portugueses no dia 30 têm de fazer uma opção muito clara: Se quiserem dar força ao PS sabem que essa força será dada para o PS continuar a recusar as medidas que o país precisa”, afirmou João Oliveira, fazendo referência às questões salariais e às dificuldades das famílias.
“O reforço do PS não é certamente uma boa opção”, acrescenta ainda.
O deputado reiterou ainda que o PCP não propôs nada que não fosse possível e recusou a ideia de uma "fasquia muito alta" no que diz respeito às medidas que colocaram em cima da mesa.
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