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"Estas circunstâncias obrigam-nos a colocar o país à frente do partido"

Francisco Rodrigues dos Santos indicou, no final do encontro com o Presidente da República, que as eleições se devem realizar "logo que possível", apontando para 9 ou 16 de janeiro.

"Estas circunstâncias obrigam-nos a colocar o país à frente do partido"

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Anabela Sousa Dantas com Lusa
30/10/2021 17:12 ‧ há 3 anos por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Política

CDS-PP

"A minha convicção é que estas circunstâncias obrigam-nos a colocar o país à frente do nosso partido, pela razão que nós todos somos patriotas e devemos entender que os portugueses lá fora esperam que os partidos políticos apresentem em eleições um programa que responda às suas necessidades, uma devoção de esperança num futuro melhor, igualdade de oportunidades, recuperação da nossa economia, e que se apresentem com projeto mobilizadores, a falar para fora e não para dentro", indicou este sábado o líder do CDS-PP.

Francisco Rodrigues dos Santos, utilizando uma citação de Sá Carneiro, reforçava, assim, que o seu entendimento é que o país deve estar primeiro que o partido, sublinhando a importância uma rápida realização de eleições.

O líder centrista começou por dizer que o Partido Socialista (PS) atirou o país uma "crise política" que "obriga à convocação imediata de eleições", posição na qual alinham com o Presidente da República.

"As eleições devem realizar-se logo que possível, a 9 de janeiro ou mesmo a 16 de janeiro", acrescentou Francisco Rodrigues dos Santos, vincando que a "vida interna dos partidos não deve condicionar todo o interesse nacional e a necessidade de termos um governo estável capaz de inicial a recuperação social e económica no nosso país."

Um dia depois de o Conselho Nacional do CDS ter concordado em adiar o congresso do partido - que teria lugar entre 27 e 28 de novembro, e em que Nuno Melo iria disputar a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos - o presidente do partido garantiu que "não será, pela parte do CDS-PP, que o país não terá um Governo o mais rapidamente possível, não terá um orçamento que lhe permita iniciar esta recuperação económica e social do país".

"O CDS naturalmente não será um problema, não é um empecilho à normalidade democrática de Portugal, e estará assim empenhado em ser parte da solução, comprometendo-se com a participação na construção de uma alternativa política de centro-direita que permita ganhar as eleições e devolver a esperança aos portugueses", indicou.

[Notícia atualizada às 17h42]

Leia Também: Nuno Melo diz que "legalidade" do CDS "está em causa" e apela a Marcelo

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