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"O plebiscito é perigoso. As pessoas não gostam de maioria absoluta"

Francisco Louçã considera que a Direita vai entrar num cenário de eleições legislativas antecipadas com uma "agravada crispação interna". Frisa que o PS "só pensa numa maioria absoluta".

"O plebiscito é perigoso. As pessoas não gostam de maioria absoluta"
Notícias ao Minuto

00:14 - 30/10/21 por Notícias ao Minuto

Política Francisco Louçã

O chumbo do Orçamento do Estado para 2022 esta quarta-feira no Parlamento empurrou o país para uma crise política e para um cenário de eleições antecipadas, uma vez que Marcelo Rebelo de Sousa já tinha afirmado que se o chumbo se concretizasse iria dissolver a Assembleia da República. 

No seu espaço de comentário na SIC Notícias, Francisco Louçã referiu que "é escusado pensar que haverá outra solução" para a crise. 

"E na verdade é o que o Governo queria, se é que já não o tinha preparado desde que não conseguiu maioria absoluta em 2019", acrescentou. 

Perante este panorama, Louçã analisou como vão os partidos entrar na disputa eleitoral. 

À Direita, para já, a disputa é interna. "Na Direita tem-se agravado extraordinariamente a crispação interna. Não é só uma questão de luta de alternativas distintas, é uma questão da credibilidade do seu próprio autoreconhecimento", disse.

Para o economista, "Rangel parte com algum favoritismo", algo que foi "confirmado pela vontade de Rio de adiar eleições internas". 

No CDS, Louçã "pensava que Chicão partia com vantagem em relação a Nuno Melo, mas não me parece tendo em conta o que está a acontecer esta noite". Como o líder do CDS pretende cancelar o Congresso Nacional do partido, Louçã considera que "parte de uma posição de fraqueza". 

Sobre o PS, o comentador salienta que "só pensa numa maioria absoluta", alertando que se o PS vencesse as eleições com maioria absoluta essa "seria a fase Cavaco Silva de António Costa". 

Francisco Louçã adverte que "o plebiscito é perigoso". "Ou se perde tudo ou se ganha tudo" e destaca que "as pessoas não gostam de maioria absoluta, lembram-se de Cavaco Silva, de Passos Coelho, de José Sócrates". 

Leia Também: Rio admite diálogo com o PS, mas exclui Governo de Bloco Central

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