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PSD aponta Costa e PS como "grandes responsáveis" por crise política

O vice-presidente da bancada do PSD Afonso Oliveira apontou hoje António Costa e o PS como "os grandes responsáveis" pela crise política e o PSD "como uma alternativa clara" ao caminho seguido com "parceiros da extrema-esquerda".

PSD aponta Costa e PS como "grandes responsáveis" por crise política
Notícias ao Minuto

19:37 - 26/10/21 por Lusa

Política OE2022

Na intervenção de fundo da bancada do PSD no debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, Afonso Oliveira acusou António Costa de ter criado uma geringonça "com o único objetivo desfazer aquilo que o Partido Socialista tinha trazido com o memorando da troika".

"Criou um modelo de governação em que os Orçamentos são negociados à linha e subordinados às exigências dos parceiros da extrema-esquerda. Com a crise económica provocada pela pandemia e quando já era necessário fazer e não destruir o que estava feito, os protagonistas estão a fazer tudo para sair de cena", criticou.

Para o vice da bancada do PSD, neste Orçamento, "a única prioridade de cada um dos partidos da geringonça é ver como é que saem de um filme (ou de um pesadelo) que ajudaram a produzir e a realizar".

"O momento que vivemos tem um nome: irresponsabilidade", acusou, defendendo que a atual proposta de Orçamento "é irmã de mais seis orçamentos aprovados pelo PS com o apoio mais ou menos entusiástico dos parceiros da extrema-esquerda parlamentar".

Afonso Oliveira criticou a continuidade das opções do documento, considerando que "esquece totalmente a necessidade de recuperar o país e promover o crescimento", e em que faltam políticas para a produtividade e competitividade.

"O exemplo talvez mais escandaloso do crescimento da carga fiscal, é vermos que a receita fiscal do Imposto sobre Produtos Petrolíferos prevista para 2022, é de mais 1.265 milhões de euros face a 2015", afirmou, acusando o Governo de "andar a assobiar para o lado" perante a crise energética.

Outro exemplo, apontou, é "a opção do Governo de injetar na TAP mais 990 milhões de euros em 2022, depois de já ter injetado 998 milhões este ano e 1.2 mil milhões no ano passado".

"Dinheiro dos contribuintes que ninguém sabe se não vai ficar literalmente 'a voar, caso a companhia não consiga sobreviver", alertou.

Afonso Oliveira reiterou que este "é um orçamento que obviamente conta com o voto contra do PSD".

"São demasiados os sinais de que o Orçamento de Estado para 2022 vai no sentido errado e numa trajetória que transforma o objetivo da convergência europeia num lugar cada vez mais inalcançável", afirmou.

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