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OE2022: "Estamos a trabalhar, não é o momento de atirar a toalha ao chão"

Marta Temido assinalou o empenho do Governo em nova ronda de negociações à esquerda tendo em vista a aprovação do Orçamento do Estado para 2022. Sobre as greves na área da saúde, lembra que "não é possível pôr tudo em cima da mesa ao mesmo tempo".

OE2022: "Estamos a trabalhar, não é o momento de atirar a toalha ao chão"
Notícias ao Minuto

10:41 - 18/10/21 por Notícias ao Minuto

Política Marta Temido

No dia em que arranca a administração em simultâneo das vacinas contra a gripe e contra a Covid-19, a ministra da Saúde, Marta Temido, esteve no Hospital Garcia de Orta, em Almada, e abordou a nova ronda de negociações à esquerda relativamente ao Orçamento do Estado para 2022 e recusou a ideia de que o Governo vá deitar a "toalha ao chão". 

"Estamos a trabalhar. Todos estão empenhados em que as soluções de uma política de esquerda para o nosso país, para que continue a trabalhar no sentido da coesão social, de um país com mais oportunidades para todos e mais justo, possam prosseguir, e naturalmente que a resposta só pode ser uma da parte de toda a gente que está envolvida nesse processo", afirmou Temido. 

"Não é o momento de atirar a toalha ao chão. Não o é nos serviços de saúde, para quem quer fazer progredir o país ou para a sociedade em geral", frisou a governante.

A ministra também foi questionada sobre as quatro greves já anunciadas na área da saúde. Marta Temido sublinhou que "há reuniões marcadas com várias estruturas sindicais". 

"Vamos continuar a trabalhar e a conversar. A preocupação de equilíbrio do Ministério da Saúde mantém-se. Temos o interesse em proporcionar melhores condições aos profissionais, mas há preocupação com a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", referiu a responsável pela pasta da Saúde, que fez um aviso. 

"Temos de ter noção de proporcionalidade e de que não é possível pôr tudo em cima da mesa ao mesmo tempo, por muito que as reivindicações sejam justas", salientou Marta Temido. 

"Não nos podemos esquecer que, além dos 29 mil profissionais a mais que temos desde 2015, há este ano mais um reforço de 700 milhões de euros" no Orçamento do Estado para a área da Saúde.

[Notícia atualizada às 12h53]

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