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"Chanceler austríaco demitiu-se por ser suspeito de comprar sondagens"

O líder do PSD recorda o caso em que Sebastian Kurz está envolvido para 'dar força' às suas críticas às sondagens.

"Chanceler austríaco demitiu-se por ser suspeito de comprar sondagens"
Notícias ao Minuto

16:21 - 11/10/21 por Notícias ao Minuto

Política Rui Rio

Rui Rio sempre criticou as sondagens, tendo já considerado aliás no âmbito das eleições autárquicas que estas "são encomendadas ou uma vigarice". Agora, recorreu a um caso internacional para 'dar força' à sua posição. 

"O chanceler austríaco demitiu-se por ser suspeito de ter comprado sondagens com resultados pré-combinados. É suspeito de o ter feito quando era ministro, para conseguir chegar a líder do seu partido e, por essa via, a chefe do governo", destacou o líder social-democrata numa mensagem publicada através do Twitter.

E apontou ainda: "A moldura penal vai até 10 anos. Pois é…"

Já na mesma rede social, Rui Rio tinha, após a vitória de Carlos Moedas sobre Fernando Medina na corrida à Câmara Municipal de Lisboa, publicado quatro capas de diferentes jornais nacionais com sondagens que mantinham a autarquia nas mãos do PS. "Não há para todos os gostos. Só há, mesmo, para um gosto", apontou. 

De recordar que o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, à frente da coligação entre conservadores e ecologistas desde janeiro de 2020, anunciou no passado sábado a sua demissão na sequência de suspeitas de corrupção. 

Kurz e pessoas que lhe são próximas foram acusados de tentarem garantir a sua ascensão à liderança do partido e do país com a ajuda de sondagens manipuladas e notícias favoráveis na imprensa, financiadas com dinheiro público. Sebastian Kurz, que se tornou líder do Partido Popular e depois chanceler em 2017, nega ter cometido qualquer irregularidade. 

O conservador Alexander Schallenberg, até ao momento ministro dos Negócios Estrangeiros, prestou hoje juramento como chanceler federal austríaco em substituição de Sebastian Kurz. 

Leia Também: Costa e PS criticam PSD e recordam discurso de Rio no ano passado

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