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Marques Mendes: "Cansaço" de Costa é um dos "sinais de fim de ciclo"

Luís Marques Mendes comentou, este domingo, a subida de tom no Parlamento, na passada quinta-feira, por parte do primeiro-ministro, após intervenção de deputado social-democrata. No entender do comentador, António Costa revela "cansaço político."

Marques Mendes: "Cansaço" de Costa é um dos "sinais de fim de ciclo"

"António Costa começa, já de há meses a esta parte, a dar muitos sinais de que está farto", depreende Luís Marques Mendes, quando inquirido sobre o episódio de alguma exaltação de António Costa ocorrido no Parlamento, na passada quinta-feira. "Provavelmente, farto do Governo, farto desta vida [em] que está com os nervos à flor da pele, [em] que está a perder a paciência", acrescentou o comentador, referindo-se a "cansaço político."

Recorde-se que, na semana passada, o deputado do PSD André Coelho Lima acusou o primeiro-ministro de "tentar viciar eleições" e "desprestigiar a democracia" com as alusões na campanha ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), uma provocação a que o primeiro-ministro respondeu com exaltação, acusando o social-democrata de "ignorância." 

No seu espaço de comentário, na antena da SIC, Marques Mendes concede que o cansaço do primeiro-ministro "é humano e até compreensível." "São seis anos de Governo e sobretudo nos últimos dois intensíssimos com a pandemia, valeram por quatro."

"O problema é que até 2023 ainda faltam dois anos e dois anos difíceis, com a recuperação", contrapôs o conselheiro de Estado. "O primeiro-ministro tem de fazer um esforço, a bem do país, de tranquilidade e de autoridade. Num momento em que se irrita desta forma, perde a paciência ou que se torna arrogante, isso não é bom para a imagem do primeiro-ministro e para a imagem do órgão de soberania de Governo."

Luís Marques Mendes disse, ainda, que "os sinais de fim de ciclo são normalmente estes: cansaço político, perda de autoridade e arrogância." "Já aconteceu no passado com o Cavaquismo, com o Guterrismo, agora é com o Costismo, o problema é que ainda faltam dois anos e, a bem do país, acho que o primeiro-ministro tem de fazer um esforço para garantir a serenidade e garantir a autoridade", terminou.

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