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OE? "Do ponto de vista ambiental" é preciso "mais ambição e coerência"

Governo está a apresentar proposta do Orçamento de Estado para 2022 aos partidos. PAN pede que otimismo do primeiro-ministro se traduza "em medidas concretas".

OE? "Do ponto de vista ambiental" é preciso "mais ambição e coerência"
Notícias ao Minuto

13:11 - 06/10/21 por Notícias ao Minuto

Política Inês Sousa Real

Chegada a vez do PAN reagir à reunião com o Governo onde este apresentou ao partido a proposta do Orçamento de Estado para 2022, Inês Sousa Real tomou a palavra e, aos jornalistas, referiu que "do ponto de vista ambiental", tem de existir no documento "mais ambição e mais coerência".

"Não podemos falar apenas em mitigação no que respeita às alterações climáticas, temos de falar num efetivo compromisso, com a adaptação do território", apontou, acrescentando que "isto passa por concretizar neste Orçamento medidas que, até aqui, têm ficado esquecidas"

Para Inês de Sousa Real, tem de haver, "uma coerência do ponto de vista destas políticas". "Não podemos continuar a garantir borlas fiscais a atividades altamente poluentes e, de facto, o Governo assumiu aquela que é uma reivindicação do PAN no que respeita ao fim das isenções sobre os produtos petrolíferos, pelo menos naqueles que tenham assente a energia do carvão". 

Não obstante, estes "sinais positivos", onde que a líder do PAN vincou que "também se traduzem noutras áreas" como a inclusão social e a igualdade ou a violência, "é fundamental que haja aqui uma maior ambição, sob pena de voltarmos a ter um Orçamento que tem apenas o cunho do PS". 

"Teremos de aguardar pela redação na generalidade deste Orçamento, que também não pode deixar cair um dos pilares que são absolutamente fundamentais e estruturais para o nosso Estado de Direito democrático que é a Justiça", sublinhou Sousa Real.

Que otimismo de Costa se traduza "em medidas concretas"

O PAN apelou hoje que o próximo Orçamento do Estado seja um documento de "viragem" e que o otimismo do primeiro-ministro se "traduza em medidas concretas", registando algumas aproximações em matéria fiscal e ambiental.

"Este orçamento, no entender do PAN, não pode ser um mero manifesto de vias intenções, tem de ter um plano de ação que garanta a retoma socioeconómica, mas também um orçamento que garanta a viragem do ponto de vista da transição energética e da justiça ambiental", afirmou a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, no final da reunião com o Governo no parlamento para conhecer as linhas gerais do Orçamento.

Questionada sobre o otimismo manifestado na terça-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, quanto ao sucesso das negociações com vista à viabilização do Orçamento, a deputada do PAN defendeu que "o otimismo do primeiro-ministro tem de se traduzir em medidas concretas". "O otimismo do senhor primeiro-ministro não se pode traduzir depois em bloqueios do Terreiro do Paço", alertou.

A deputada registou aproximações com o Governo em matérias de revisão dos escalões do IRS, embora dizendo que o PAN pretende "ir mais além" da revisão no terceiro e sexto escalões já previstos pelo executivo, e também em matéria ambiental.

[Notícia atualizada às 14h34]

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