Autárquicas: CDS confiante em "grande vitória" no Porto e em Coimbra
O CDS falou hoje numa "grande vitória" no Porto e em Coimbra, depois de reveladas as projeções que dão a vitória ao independente Rui Moreira, apoiado pelos centristas, e a José Manuel Silva, pela coligação Juntos Somos Coimbra.
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Política Eleições
"Estamos ainda perante resultados preliminares, mas tudo indica que tivemos uma grande vitória em Coimbra, uma aposta muito forte desta direção e, como digo, a vitória de Coimbra é grande, é estrondosa e pode permitir ao CDS recuperar o seu vereador", afirmou o vice-presidente Pedro Melo, em declarações aos jornalistas na sede do CDS-PP, em Lisboa, depois de conhecidas as projeções televisivas sobre os resultados nestas eleições autárquicas.
O dirigente salientou que integrar a coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/RIR/Aliança), encabeçada por José Manuel Silva, "foi uma aposta desta direção, do seu presidente, e contra até algum ruído interno que houve".
"Relativamente ao Porto, temos também aqui uma grande vitória, é expectável que consigamos eleger mais autarcas no Porto do que há quatro anos e é também uma aposta do CDS desde a primeira hora", afirmou também o vice-presidente do CDS-PP.
No que toca a Lisboa, disse que o CDS continua "a acreditar numa vitória".
"Foi também uma aposta desta direção, temos uma grande equipa, e espera-se em qualquer cenário que aumentemos também aqui em Lisboa o número de autarcas. Vamos aguardar pelos resultados finais, mas as expectativas são claramente otimistas nesta fase", frisou.
O candidato independente à presidência da Câmara do Porto, Rui Moreira, foi hoje reeleito para um terceiro e último mandato, segundo as projeções das televisões divulgadas às 21:00.
As projeções dão também um empate entre o socialista Fernando Medina e o social-democrata Carlos Moedas (coligação PSD, CDS-PP, PPM, MPT e Aliança) na corrida à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas e uma vitória da coligação encabeçada pelo PSD em Coimbra.
Questionado sobre o facto de poder eleger menos vereadores à Câmara Municipal de Lisboa face aos que elegeu há quatro anos, Pedro Melo afirmou que o "grande objetivo sempre foi aumentar o número de autarcas, isso é que é fundamental" e indicou que o partido tem "grandes expectativas em muitas freguesias de Lisboa, que é aquilo que permite ter malha, ter rede e fazer o partido crescer".
"O CDS é uma direita que soma, e se outros tivessem feito o que o CDS fez desde a primeira hora, por ventura agora as projeções seriam ainda mais otimistas para o CDS", acrescentou, defendendo que o partido "é a direita certa e a única possibilidade que existe de derrotar a esquerda é apostando no CDS, com o CDS a liderar a direita".
Sobre o resultado nacional, o vice-presidente ressalvou que "é impensável" ainda cantar vitória, uma vez que os "resultados são preliminares", mas considerou que estes resultados são "manifestamente um grande presságio para o resto da noite".
Quanto aos seis municípios atualmente liderados pelo CDS, Pedro Melo disse ainda não ter informações.
Na sede nacional do CDS, no Largo Adelino Amaro da Costa, o presidente, Francisco Rodrigues dos Santos e alguns elementos da sua direção estão reunidos desde meio da tarde no piso acima daquele onde estão os jornalistas e vão-se ouvindo alguns festejos à medida que as projeções são divulgadas.
Desde cerca das 20:30 encontra-se na sede também o líder da distrital de Lisboa do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, mas numa sala diferente dos elementos da direção.
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