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Graciano (Chega) conta com "voto envergonhado" em Lisboa

O candidato do Chega à presidência da Câmara de Lisboa disse hoje que conta com o "voto envergonhado" dos lisboetas e considerou que "qualquer resultado" será positivo por ser a primeira vez que o partido concorre em autárquicas.

Graciano (Chega) conta com "voto envergonhado" em Lisboa
Notícias ao Minuto

23:46 - 24/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

Falando num jantar de encerramento da campanha das eleições do próximo domingo, Nuno Graciano disse que "pode ser que as sondagens estejam erradas", porque aquilo que sentiu "na rua é um voto envergonhado".

"As pessoas têm vergonha de dizer que são do Chega, mas são do Chega", afirmou, num jantar em que esteve também o presidente do partido, André Ventura, e o líder do Vox, da extrema-direita espanhola, Sebastían Abascal.

Nuno Graciano lembrou que estas são as primeiras autárquicas em que o Chega concorre, em todo o país, e que, nesse contexto, e atendendo a que é um partido com "apenas dois anos", "qualquer resultado é bom".

"Vamos contar com aquilo a que se chama voto envergonhado (...). Sabemos que André Ventura move multidões", considerou o candidato da extrema-direita à Câmara de Lisboa.

Nuno Graciano disse que a campanha que hoje termina "foi difícil" e que "a comunicação social é anti-Chega".

"Senti isso nos debates, não nos deixaram falar", disse Nuno Graciano, que lamentou que esses debates se tenham focado "na habitação" e não em temas como a segurança ou a higiene urbana.

"Estão todos ligados ao sistema, nós somos antissistema, nós somos todos por uma nova época", disse.

Para Graciano, depois desta estreia do Chega nas autárquicas, por todo o país, "daqui a quatro anos tudo será mais fácil" para os próximos candidatos do partido, depois de terem sido abertas algumas "bandeiras" este ano.

"Somos nós que dizemos chega de socialismo, somos nós que dizemos chega de comunismo", disse.

Concorrem também à presidência da Câmara de Lisboa, nas eleições de domingo, o atual presidente, Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).

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