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Ricardo Rio quer residência universitária na "Confiança" em dois anos

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS/PPM/Aliança à Câmara de Braga, Ricardo Rio, afirmou hoje que a antiga fábrica Confiança, na cidade, deverá estar transformada em residência universitária, com 600 camas, num prazo de dois anos.

Ricardo Rio quer residência universitária na "Confiança" em dois anos
Notícias ao Minuto

19:28 - 20/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

Em declarações aos jornalistas no decorrer de uma visita à fábrica, no âmbito da campanha para as Autárquicas, Ricardo Rio, que lidera o município desde 2013, sublinhou que, com aquela intervenção, a cidade duplicará o número de camas para estudantes universitários.

"É um projeto de referência para o futuro do concelho de Braga, que vem acorrer a muitos objetivos e muitas necessidades do concelho, em particular a disponibilização aos estudantes universitários de mais 600 camas, próximo disso", referiu.

Paralelamente, acrescentou, a intervenção "vai garantir a salvaguarda da dimensão patrimonial do edifício e criar novas dinâmicas de interação com a envolvente", com a regeneração daquela zona.

"É uma grande mais-valia, por que se trata de um eixo central de ligação entre a universidade e o centro da cidade", disse ainda.

A obra vai decorrer ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), já tendo financiamento garantido.

Rio lembrou que todas as obras do PRR têm de estar concretizadas até 2025, mas apontou que a residência universitária na antiga Confiança deverá estar concluída em dois anos.

Em relação aos preços a praticar, Ricardo Rio disse que o próprio regulamento do aviso que será lançado ao abrigo do PRR já preconiza um "teto máximo" para os valores a cobrar aos estudantes.

"O próprio regulamento estabelece tetos para o custo a cobrar aos alunos", afiançou.

A fábrica Confiança foi inaugurada em 1921, tendo produzido perfumes e sabonetes até 2005.

Em 2012, foi adquirida pela câmara, então presidida pelo socialista Mesquita Machado, por 3,6 milhões de euros.

Chegou a ser aberto um concurso de ideias para o edifício, mas, entretanto, em 2013 a câmara mudou de mãos e em setembro de 2018 a nova maioria PSD/CDS-PP/PPM votou pela venda, alegando que, por falta de fundos disponíveis para a reabilitação, o edifício se apresentava em "estado de degradação visível e progressiva".

A câmara promoveu duas hastas públicas para tentar alienar o imóvel, pelo preço base de 3,6 milhões de euros, mas não apareceu nenhum interessado.

Por isso, a Câmara optou pela transformação do edifício em residência universitária.

Nas eleições de 26 de setembro, os cabeças de lista à câmara de Braga são Ricardo Rio (coligação PSD/CDS/PPM/Aliança), Hugo Pires (PS), Bárbara Barros (CDU), Alexandra Vieira (Bloco de Esquerda), Teresa Mota (Livre), Olga Baptista (Iniciativa Liberal), Rafael Pinto (PAN) e Eugénia Santos (Chega).

Leia Também: Braga: Sete candidatos tentam retirar coligação de direita da presidência

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