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Integração, igualdade e amor à cidade são a base do Somos Todos Lisboa

A cabeça de lista do Somos Todos Lisboa à Câmara da capital, Ossanda Liber, destacou no domingo que a integração, a igualdade e o amor à cidade são a base de trabalho do movimento independente, que perdurará após as autárquicas.

Integração, igualdade e amor à cidade são a base do Somos Todos Lisboa
Notícias ao Minuto

06:33 - 20/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

Num jantar-comício na Fábrica do Braço de Prata, onde o Somos Todos Lisboa tem a sede de campanha, Ossanda Liber recordou as razões que levaram ao surgimento deste movimento independente, que se estreia na corrida às autárquicas.

"Este projeto surge pela constatação de que a política está cada vez mais distanciada dos cidadãos e o objetivo é reaproximar a política dos lisboetas, indo ao encontro das reais necessidades e expectativas dos lisboetas", afirmou a candidata perante cerca de uma centena de apoiantes, acrescentando que "o fim não serão estas eleições, independentemente dos resultados".

Ossanda Liber subiu ao palco, montado dentro de uma tenda, ao som de "Cheira bem, cheira a Lisboa", pela voz de Sandra Camilo e Rui Rocha, responsáveis por um dos momentos musicais da noite.

À margem do jantar, a candidata reforçou, em declarações aos jornalistas, que o Somos Todos Lisboa defende "sempre os mesmos valores".

"Somos leais aos valores que estiveram na origem deste movimento: integração, igualdade e amor a Lisboa hão de ser hoje e sempre a nossa base de trabalho", afirmou.

Na segunda e última semana de campanha, a candidata vai "continuar a insistir para que os lisboetas percebam que se agarrarem nestes três valores se estará no melhor caminho para melhorar as condições e qualidade de vida".

A Habitação é um dos temas centrais das eleições autárquicas em Lisboa, que nos últimos anos tem perdido habitantes devido ao aumento dos preços das rendas.

O Somos Todos Lisboa tem, de acordo com Ossanda Liber, "quatro propostas que combinadas podem iniciar o processo de resolução" deste problema, que "não é possível" solucionar sem intervenção dos privados: "Resolver este problema com investimento 100% municipal é uma utopia total."

A candidata defende "a colocação de casas devolutas da Câmara Municipal de Lisboa ao serviço dos lisboetas".

Já no que às casas privadas diz respeito, pretende "dar segurança aos proprietários para que coloquem as casas no mercado de arrendamento de longa duração", através da criação de "um seguro que permite aos proprietários serem ressarcidos em caso de incumprimento por parte dos inquilinos".

Em relação às zonas de habitação social, o objetivo é "requalificar, para dar dignidade a quem vive nestes bairros", incluindo com a "melhoria do espaço público, que significa ter também equipamentos desportivos" a pensar nos mais jovens.

E porque o movimento quer "jovens saudáveis e de mente sã", propõe-se a "oferecer terapia de forma gratuita" e a atribuir "cheques-cultura, para incentivar e reconciliar os jovens com a leitura, os museus ou o teatro".

Antes da intervenção de Ossanda Liber, atuou - além de Sandra Camilo e Rui Rocha, que tocaram temas de música popular portuguesa - Tonecas Prazeres, com ritmos de Cabo Verde, São Tomé, Angola, Brasil, mas também de Portugal, cantando "Sôdade", de Cesária Évora, ou "Os meninos do Huambo", de Paulo de Carvalho.

A noite terminou ao som do cantor Bonga, convidado por Ossanda Liber por ser "um lisboeta consensual, que agrada a várias gerações e a várias culturas".

Também concorrem no dia 26 à Câmara de Lisboa Fernando Medina (PS/Livre), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Bruno Horta Soares (IL), Tiago Matos Gomes (Volt Portugal), João Ferreira (CDU), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Nuno Graciano (Chega).

Leia Também: Francisco Louçã considera Câmara de Lisboa "disputa muito importante"

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