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PAN defende que PRR não pode ser arma para capturar câmaras

O PAN defendeu hoje que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não pode ser "arma política para capturar ou ganhar autarquias", recomendando ao Governo que mantenha "cuidado e equidistância" em relação àquele instrumento durante a campanha eleitoral.

PAN defende que PRR não pode ser arma para capturar câmaras
Notícias ao Minuto

17:25 - 17/09/21 por Lusa

Política Inês Sousa Real

"É natural que todos falemos do PRR, não pode é servir como arma política para capturar ou ganhar autarquias, porque acima de tudo, tem que ser o trabalho e os programas políticos que façam os cidadãos irem às urnas e votarem", advertiu Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas.

Para o PAN, "é absolutamente fundamental que o Governo tenha plena perceção de que [o plano] também tem que ter a marca das demais forças políticas" se o objetivo for "garantir maior sustentabilidade e proximidade com os desafios" atuais.

O tema dos milhões do PRR tem marcado a campanha para as autárquicas, suscitando críticas por parte do PSD, com o líder do partido a acusar o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, de usar o PRR para fazer campanha.

O semanário Expresso contactou a CNE sobre este tema, que tem dominado a campanha autárquica, e fonte oficial admitiu que esta questão se "enquadra no âmbito dos poderes de escrutínio da Comissão", mas ressalva que este organismo só pode agir mediante a receção de queixas.

A porta-voz do PAN referiu-se a outras situações durante a campanha em que "grassa a propaganda política", como a reabertura da estação de Arroios do Metropolitano de Lisboa, "propalada nos meios de comunicação social, quando durante anos a população não teve acesso àquela estação".

Inês Sousa Real, que falava à margem de uma ação de campanha eleitoral em Oeiras, considerou que "candidatos em várias autarquias usam como bandeira o facto de pertencerem à mesma cor política [do Governo] para garantir que a população tem maior acesso ao PRR".

Para o PAN, um dos desafios que se colocam hoje é o combate às alterações climáticas, e uma das críticas do partido à aplicação dos fundos do PRR é que "apesar de apostar, e bem, na mitigação, não há medidas para a adaptação do território à seca extrema" ou à subida no nível médio das águas do mar.

O PAN, garantiu irá procurar na negociação do Orçamento de Estado "fazer a ponte" com o PRR para que não obedeçam a "uma visão única".

Seja por força da intervenção da 'troika, seja pelas cativações anuais no Orçamento de Estado, "Portugal tem estado refém da ausência de investimento em áreas estruturais, como a saúde, a habitação, ou a mobilidade e o poder local também vai ser chamado a dar respostas", afirmou.

O PAN tem Pedro Fidalgo Marques como cabeça-de-lista à Câmara Municipal de Oeiras.

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