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Acusação do PSD é "lamentável" e queixa do PS é "questiúncula interna"

O candidato independente ao Porto Rui Moreira considerou hoje "lamentável" a acusação de plágio por parte do PSD e classificou como "questiúnculas" do "PS dos diretórios" a queixa à CNE por abuso da imagem do candidato socialista a Campanhã.

Acusação do PSD é "lamentável" e queixa do PS é "questiúncula interna"
Notícias ao Minuto

14:04 - 15/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

"Quem coordenou o nosso manifesto foi o professor Freire de Sousa, creio que o manifesto do PS terá sido o professor Feyo de Azevedo, não acredito que um ou outro se plagiem e, portanto, acho esse argumento, um argumento lamentável", observou Rui Moreira, em declarações aos jornalistas à margem de uma ação de campanha no antigo Hospital Joaquim Urbano.

Na terça-feira, a candidatura do PSD à Câmara do Porto acusou o atual presidente e candidato independente de "plágio" por apresentar "medidas iguais" aos 'outdoors' de campanha de Vladimiro Feliz colocados "há cerca de uma semana".

Em causa estão, segundo os sociais-democratas, algumas medidas apresentadas na terça-feira pelo candidato independente, tais como mo prolongamento do prazo de isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para jovens até aos 35 anos (por mais três anos para solteiros e mais cinco para casados), o aumento da rede de creches públicas e a redução da tarifa da água.

Referindo à promessa de redução da tarifa da água, Moreira mostrou-se mais interessado em perceber se o PSD que, em 2021 promete baixar a tarifa, fosse Governo "se iria vender as Águas do Porto, como tentou vender em 2011, numa altura em que o engenheiro Vladimiro Feliz era vice-presidente da câmara".

"É muito fácil agora dizer que vão baixar a água, mas na altura o que eles [PSD] tentaram, em 2011, sem nunca ter anunciado isso em programa eleitoral, vender as águas, tentaram vender o Silo Auto, tentaram vender um conjunto de coisas", disse.

O independente comentou ainda a queixa apresentada pela candidatura do PS à Câmara do Porto na Comissão Nacional de Eleições pelo que considerou ser um uso "abusivo" da imagem do candidato socialista à freguesia de Campanhã, no jornal de campanha.

"A Junta de Campanhã tem sido um parceiro essencial naquilo que é a nossa estratégica para a freguesia. (...) Não faria nenhum sentido, qualquer sentido que fosse, nós apresentarmos uma candidatura contra aquele que tem sido o nosso aliado e o nosso parceiro, isso é a lógica dos partidos", disse.

E acrescentou: "julgo que o Ernesto Santos não está nada preocupado com o facto de nós o apoiarmos, julgo que o bom PS também não estará muito preocupado, julgo que o PS dos diretórios naturalmente fica muito ofendido, mas isso são questiúnculas do partido, são questões internas do partido dos socialistas que eles vão ter que resolver se calhar depois das eleições".

Em comunicado, o PS diz que a utilização "abusiva" da imagem do candidato socialista à junta de freguesia de Campanhã revela "má-fé e manipulação", configurando "uma manipulação grosseira e intolerável numa disputa democrática".

Concorrem à Câmara do Porto, Rui Moreira (movimento independente "Rui Moreira: Aqui há Porto" -- apoiado por apoiado por IL, CDS, Nós Cidadãos, MAIS -, Tiago Barbosa Ribeiro (PS), Vladimiro feliz (PSD), Ilda Figueiredo (CDU), Sérgio Aires (BE), Bebiana Cunha (PAN), António Fonseca (Chega), Diogo Araújo Dantas (PPM), André Eira (Volt Portugal), Bruno Rebelo (Ergue-te), Diamantino Raposinho (Livre).

Leia Também: Moreira quer "vila urbana" social no antigo Hospital Joaquim Urbano

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