PCP diz que Governo tarda em executar OE2021
O PCP considerou hoje que o Governo está a demorar a concretizar o que está inscrito no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e que os sucessivos anúncios apenas têm como propósito espalhar a propaganda do PS.
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Política PCP
O deputado comunista Bruno Dias dedicou a declaração política de hoje, no parlamento, às opções feitas pelo Governo durante este ano e ao que considerou ser a falta de respostas para resolver os problemas do país.
Os problemas que o país enfrenta, na opinião do grupo parlamentar do PCP, podiam ser resolvidos através das medidas de que "o OE2021 dispõe", mas que o "Governo tarda em concretizar".
"Mesmo quando empurrado, o Governo não faz o que lhe compete, mas tem de fazer o que lhe compete", sustentou Bruno Dias.
O executivo não o fez, prosseguiu o eleito comunista, porque "são outros os seus compromissos".
Bruno Dias apresentou vários exemplos de investimentos que ainda estão por cumprir no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente a construção do Centro de Saúde da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra, e cuja construção é da competência do Governo, mas os encargos estão a ser suportados pela autarquia.
Na opinião da bancada comunista, esta é uma "situação vergonhosa que exige uma resposta imediata".
O deputado também dedicou a intervenção na Assembleia da República ao flagelo dos despejos e acusou o Governo socialista de ir "empurrando o problema para a frente", em vez de o resolver.
Em relação a esta questão, Bruno Dias considerou que o Governo optou pela "operação mediática" de "anunciar o 'eventual' adiamento do prazo de aplicação da Lei dos Despejos".
"O direito à habitação não se resolverá sem o aumento da oferta pública de habitação em larga escala, com o Estado central a assumir as suas responsabilidades, nem com a 'Lei das Rendas' do Governo PSD e CDS-PP que o atual Governo se recusa a rever", completou.
O deputado comunista concluiu lembrando que, "por mais insistentes que tenham sido, e que sejam, as tentativas do Governo de impor a sua propaganda", o PCP não esquece as medidas apresentadas no parlamentar que eram "positivas e importantes", mas que o PS "não só não defendeu, como se opôs à sua adoção até ao limite do que conseguisse".
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