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Líder do PAN diz ser "fundamental" que OE combata a pobreza

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, considerou hoje ser "fundamental" no próximo Orçamento do Estado (OE)combater a pobreza face à crise gerada pela pandemia da covid-19, através do alívio da carga fiscal.

Líder do PAN diz ser "fundamental" que OE combata a pobreza
Notícias ao Minuto

18:44 - 06/09/21 por Lusa

Política OE2022

Inês de Sousa Real referiu que o PAN propôs a revisão dos escalações do IRS, tendo alertado também para o "combate" das alterações climáticas, exemplificando que os Açores vão ser uma região "muito afetada" através de tufões e ventos fortes.

"É fundamental que o OE lance as bases, por um lado do combate à pobreza e perda de rendimentos, mas também, por outro lado, através de uma maior proteção ambiental e capacidade de adaptação do território para ser mais resiliente e haver uma maior cultura de segurança", declarou.

A líder do PAN iniciou hoje a pré-campanha eleitoral às eleições autárquicas 2021, com uma visita ao Canil Municipal de Ponta Delgada, acompanhada por Dinarte Pimentel, candidato à Presidência da Câmara Municipal de Ponta Delgada, e pelo porta-voz regional e deputado, Pedro Neves.

A dirigente do PAN, que salvaguardou ser ainda "precoce" revelar a posição do partido sobre o OE, disse que há que "perceber até que ponto o Governo atendeu aquelas que foram as preocupações [do PAN] para mitigar as assimetrias regionais que ainda persistem".

Inês de Sousa Real defendeu a necessidade de se apostar nos transportes públicos, na habitação, na mobilidade, entre "tantas outras preocupações das cidades", a par de uma descentralização de competências acompanhada de verbas para que nas regiões autónomas e nos municípios "haja capacidade de execução".

Referindo-se especificamente ao Canil Municipal de Ponta Delgada, Inês de Sousa Real referiu que este "retrata um problema que é transversal a todo o pais", havendo, "de facto, um desinvestimento por parte das câmaras municipais na área da proteção animal", apesar do esforço das equipas que estão no terreno.

"Não faz sentido que um canil municipal, ainda que esteja regularizado, não tenha uma área própria para os gatinhos e para os animais doentes, que deveriam estar a ter cuidados médico-veterinários, que não estão a ser prestados. Por outro lado, não há uma maior aposta nas colónias e nos programas como prevê a lei", afirmou a líder do PAN.

A dirigente salvaguardou que esta opção "permitiria a devolução de animais à vida pública, até como forma natural de controlo dos ecossistemas", tendo frisado que "muitas vezes há queixas dos munícipes em relação a ratos e baratas e a presença dos felinos afasta esses animais".

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