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"É preciso retirar o aeroporto de Lisboa. Alcochete é a melhor solução"

Beatriz Gomes Dias tem ainda como prioridade resolver a crise habitacional na capital.

"É preciso retirar o aeroporto de Lisboa. Alcochete é a melhor solução"
Notícias ao Minuto

07:54 - 06/09/21 por Notícias ao Minuto

Política Beatriz Gomes Silva

A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, defendeu, este domingo, como uma das principais bandeiras da sua campanha, a retirada do aeroporto de Lisboa e a construção de uma nova grande estrutura em Alcochete. 

"É necessário retirar o aeroporto de Lisboa. Para mim, o som dos aviões e dos carros é o som da cidade. Eu não associo a pássaros, ao silêncio. É um tema que preocupa e causa muito desconforto a muitas pessoas", começou por considerar a bloquista em entrevista à TVI. 

Admitindo que esta é uma medida que pesa mais no esforço orçamental da autarquia, Beatriz Gomes Dias salientou que o custo associado a este novo aeroporto é um investimento essencial e com os olhos postos num futuro mais verde e sustentável. 

"Alcochete é a melhor solução para ter um aeroporto onde vão estar os voos intercontinentais", argumentou, sugerindo que assim a promoção da mobilidade dentro do espaço europeu por ferrovia, em vez de pelo espaço aéreo. 

Outra das prioridades apontadas pela deputada bloquista na sua campanha foi a da Habitação. Beatriz Gomes Dias insistiu que a crise habitacional que se vive na capital é um dos maiores problemas presentes e que quer resolver a matéria pela raiz. 

Para tal, a candidata quer garantir habitação a preços acessíveis para controlar o mercado de arrendamento. Este será um "objetivo" que só poderá ser alcançável com a disponibilização de "um grande número de casas", designadamente, dez mil fogos, o que implicará um custo de 700 milhões de euros.

Este valor, explicou a bloquista, seria mobilizado pelos fundos próprios do Plano de Recuperação e Resiliência, num modelo "100% público".

"O PS defende um modelo privado e esse não resolveu o problema. Se o PS tivesse maioria absoluta, as parcerias público-privadas teriam sido utilizadas para responder à crise habitacional na cidade de Lisboa", argumentou, lembrando que a promessa do atual presidente da Câmara ficou muito aquém das seis mil casas previstas para atribuição, considerando que até ao momento, apenas foram entregues 1.200.  

Por fim questionada sobre se aceitaria um acordo semelhante ao realizado nas passadas eleições autárquicas, Beatriz Gomes Dias não se quis comprometer, mas defendeu que Fernando Medina vai às urnas agora mais fragilizado, depois da polémica sobre o envio de dados de ativistas para a embaixada da Rússia.

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