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BE pede eleitos contra "cadastro" do bloco central nos fundos europeus

A coordenadora do BE defendeu hoje que os concelhos e freguesias precisam da exigência dos eleitos bloquistas num mandato autárquico com milhares de milhões de fundos comunitários, acusando o bloco central de ter cadastro e não currículo nesta matéria.

BE pede eleitos contra "cadastro" do bloco central nos fundos europeus
Notícias ao Minuto

20:29 - 29/08/21 por Lusa

Política Bloco de Esquerda

Depois dos discursos das candidatas do BE às câmaras de Lisboa e de Almada -- Beatriz Gomes Dias e Joana Mortágua, respetivamente -- a líder bloquista, Catarina Martins, não deixou de fora do seu discurso de encerramento do Fórum Socialismo, em Almada, Setúbal, as eleições autárquicas que acontecem em 26 de setembro, daqui a menos de um mês.

"Durante o próximo mandato autárquico o nosso país vai receber, como diz o Governo, milhares de milhões de euros em fundos comunitários", afirmou.

Feitas as contas e depois de enumerar as parcelas, Catarina Martins concretizou: "no próximo mandato autárquico as opções que as autarquias fizerem vão ser extraordinariamente importantes para saber como é que gastamos 60 mil milhões de euros".

De acordo com a coordenadora do BE, na questão dos fundos europeus, "o bloco central não tem currículo, tem cadastro", ao contrário do partido que lidera, considerando que garante ter apenas currículo "porque foi o Bloco de Esquerda que explicou ao país como se desbarataram milhares de milhões de euros ao longo destes anos".

"É pelo trabalho do Bloco de Esquerda que, em Portugal, se sabe que as PPP são uma renda de privilégio, que sabemos que se a luz é cara é porque há rendas excessivas na energia, que conhecemos como as grandes negociatas imobiliárias fizeram os grandes devedores da banca e o buraco que todos pagamos, conhecemos o assalto do sistema financeiro que foi feito porque o BE nunca se cansou", elencou.

Por isso, Catarina Martins deixou uma conclusão, em jeito de apelo ao voto.

"Agora que se vão decidir milhares de milhões de euros nas autarquias e que o país sabe como o Bloco de Esquerda é exigente, mesmo quem não concorde com tudo o que dizemos, sabe que precisa do Bloco de Esquerda nas autarquias para que seja mesmo a creche e não mais uma rotunda, para que seja mesmo a casa e não mais uma negociata imobiliária, para que seja mesmo a floresta e o transporte e não mais negócio de eucalipto. É preciso o BE em cada freguesia, em cada concelho e neste país sabem que é preciso essa exigência", afirmou.

Leia Também: "Poucochinho de muitas medidas e poucas soluções que BE não aceita"

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