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PSD apresenta voto de pesar pelas vítimas de sismo no Haiti

O grupo parlamentar do PSD apresentou hoje um voto de pesar pelas vítimas do terramoto que abalou no sábado o Haiti e que fez, pelo menos, 1.941 mortos, manifestando a sua "solidariedade ao povo e às autoridades" haitianas.

PSD apresenta voto de pesar pelas vítimas de sismo no Haiti
Notícias ao Minuto

18:24 - 18/08/21 por Lusa

Política Haiti

Em comunicado, o Partido Social Democrata (PSD) informa que entregou hoje um "voto de pesar e solidariedade pelas vítimas do terramoto do Haiti", após o sismo de sábado que deixou "milhares de pessoas desalojadas" e provocou "cerca de dois mil mortos e quase dez mil feridos".

Segundo o PSD, "este sismo ocorre numa altura em que o país se confronta com as maiores dificuldades, não apenas devido à pandemia de covid-19, mas também em virtude de muita violência, pobreza crescente e incerteza política face ao assassínio, em 07 de julho, do Presidente Jovenel Moïse".

Acrescentando ainda que o Haiti "nunca chegou a recuperar do terramoto que aconteceu há 11 anos", sismo que em 2010 fez mais de 200 mil mortos, o partido aponta ainda que o ciclone tropical Grace, que atingiu o Haiti na segunda-feira, dois dias após o sismo, "veio agravar a catástrofe humanitária do terramoto".

"O grupo parlamentar do PSD manifesta a sua solidariedade ao povo e às autoridades do Haiti e apresenta as suas mais sentidas condolências às famílias das vítimas", lê-se no comunicado.

Segundo o mais recente balanço da proteção civil haitiana, publicado na terça-feira, o sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter que abalou no sábado o Haiti fez pelo menos 1.941 mortos e 9.900 feridos.

A atualização da situação naquele país pela proteção civil aponta para mais 522 vítimas mortais do que o anterior balanço, de segunda-feira, e estima que mais de 60.000 casas foram destruídas pelo sismo.

O tremor de terra, com epicentro 125 quilómetros a oeste da capital, Port-au-Prince, destruiu cidades e provocou deslizamentos de terras, que dificultaram a prestação de auxílios no país mais pobre do Hemisfério Ocidental.

O Haiti já se confrontava com a pandemia de covid-19, a violência de gangues, a pobreza crescente e a incerteza política subsequente ao assassínio, em 07 de julho, do presidente Jovenel Moïse, quando o abalo enviou os residentes para as ruas.

O abalo também destruiu ou causou estragos sérios em hospitais, escolas, instalações de empresas e igrejas.

A realçar as más condições, os dirigentes tiveram de negociar com gangues no distrito de Martissant para deixarem passar duas colunas humanitárias pela área, informou o Serviço da Organização das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários.

"Pouco mais de uma década depois, o Haiti está outra vez a cambalear", disse a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Forre.

"E este desastre coincide com a instabilidade política, o aumento da violência dos gangues, alarmantes e elevadas taxas de subnutrição infantil e a pandemia de covid -- para a qual o Haiti só recebeu 500 mil vacinas, apesar de precisar de muitas mais", acentuou.

O país de 11 milhões de pessoas recebeu o primeiro carregamento de vacinas, doadas pelos EUA, no mês passado, através de um programa da ONU destinado aos países de baixos rendimentos.

A situação nos hospitais continua descontrolada. "Basicamente, precisam de tudo", disse Inobert Pierre, um pediatra na Health Equity International, uma entidade sem fins lucrativos que dirige o Hospital St. Boniface Hospital, a duas horas de Les Cayes.

Leia Também: Sismo no Haiti fez pelo menos 1.941 mortos e 9.900 feridos

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