O presidente do PSD, Rui Rio, e o presidente socialista da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, protagonizaram, esta terça-feira, uma troca de galhardetes, nas redes sociais. Tudo devido a cinco casas que ficaram sem acesso ao passeio na Calçada da Ajuda, depois de obras realizadas recentemente no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
A provocação começou com o líder social-democrata a alertar para o problema e a criticar a autarquia da capital, através de um comentário no Twitter.
"A Câmara de Lisboa bem pode ser motivo de orgulho para qualquer português … que simpatize com os padrões de rigor do terceiro mundo", atirou Rui Rio.
A Câmara de Lisboa bem pode ser motivo de orgulho para qualquer português … que simpatize com os padrões de rigor do terceiro mundo. https://t.co/hXF9milslW
— Rui Rio (@RuiRioPSD) August 3, 2021
Horas depois, Fernando Medina não se deixou ficar e respondeu ao dirigente do maior partido da oposição num tom irónico, também através de uma mensagem na sua página oficial daquela rede social:
"Obrigado, Dr. Rui Rio, por mais uma vez chamar a atenção para os problemas que preocupam os portugueses. Informo que as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel", justificou.
E acrescentou: "Pode agora retomar as suas férias e prosseguir com a silly season".
Obrigado, Dr. Rui Rio, por mais uma vez chamar a atenção para os problemas que preocupam os portugueses. Informo que as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel.
— Fernando Medina (@fmedinalisboa) August 3, 2021
Pode agora retomar as suas férias e prosseguir com a silly season. https://t.co/SYsEihHlrc
Importa recordar que a TVI avançou que as obras realizadas no Palácio da Ajuda, em Lisboa, deixaram cinco casas sem acesso ao passeio. A porta de entrada de uma destas habitações na Calçada da Ajuda acabou mesmo por ficar a mais de 1,5 metros do chão.
Contudo, em declarações ao canal televisivo, o presidente da Junta de Freguesia da Ajuda disse estar a par do problema, w garantiu que as casas estão desabitadas, sendo, neste momento, habitações de serviço da GNR, e avançou ainda que as obras não estão concluídas e que o acesso às casas será resolvido em breve.
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