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Santana Lopes quer três mandatos para uma Figueira da Foz "liderante"

O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que hoje apresentou a candidatura à Câmara da Figueira da Foz, 24 anos depois o ter feito pela primeira vez, garantiu ser sua intenção cumprir os três mandatos para um município "liderante".

Santana Lopes quer três mandatos para uma Figueira da Foz "liderante"
Notícias ao Minuto

20:07 - 18/07/21 por Lusa

Política Autárquicas

Depois de ter sido presidente daquele município do distrito de Coimbra entre 1997 e 2001 pelo PSD, Santana Lopes, que agora se apresenta pelo movimento "Figueira a Primeira", disse hoje ter então saído da Figueira da Foz para conquistar Lisboa, por "imperativo nacional".

Desta vez, contudo, o antigo presidente do PSD e ex-secretário de Estado prometeu três mandatos, o máximo permitido por lei, e uma Figueira da Foz "na frente, liderante".

"A Figueira da Foz tem de ser a capital do mar. A Figueira tem de liderar na investigação e na ciência, e, por isso, vai nascer entre a Costa de Lavos e a Gala um centro de investigação em ciências do mar", disse, além de um centro de investigação da floresta.

Admitindo que a "malta nova" foi quem mais o incentivou a regressar à Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes exigiu respeito pelo município e lembrou a "falta de respeito" que existe atualmente, com quatro pessoas a administrarem o Porto da Figueira, mas que são de Aveiro.

"Mas que foi feito nestes últimos 20 anos? Como está o Oásis (na praia)? Como está o Paço de Maiorca? O Convento de Seiça?", perguntou.

Santana Lopes prometeu também um município com mais "amor próprio, com brio", um concelho "limpo e ordenado", sem "este caos que se vê por aí".

O candidato garantiu ainda que "nenhuma árvore será deitada abaixo, a não ser por razões de emergência pública", e disse querer uma Figueira atrativa o ano todo e não apenas no verão.

"É preciso saber e acertar no caminho. Acertar na estratégia. É preciso constituir encarregados de missão, que custem pouco ao município, mas que levem os projetos por adiante".

Sobre a dívida que terá eventualmente deixado, Santana Lopes disse que essa foi uma "boa despesa", porque foi feita em equipamentos "que podem ser usados durante várias gerações".

Garantindo mais apoios e "energia" para as associações e coletividades, Santana exige para o município camas em unidades de cuidados continuados e explicou que irá reduzir a dívida, sem prometer, para já, redução de impostos.

Uma cidade "mais culta", um porto "ampliado", eventualmente com um "terminal" na margem esquerda do Mondego, são outras das ideias do movimento "Figueira a Primeira".

A aposta em professores de artes para as crianças do concelho é outro dos investimentos previstos.

"Como vamos fazer a Figueira viver melhor? A Figueira tem de ganhar o comboio do futuro, tem de ser liderante. Estou convencido de que posso ser útil e porque gosto muito do trabalho autárquico. Venho para a Figueira entusiasmado e convencido de que posso melhorar a vida das pessoas. Não aceito ver uma série de terras a evoluir e a Figueira a marcar passo, com pessoas resignadas. Há um centralismo bacoco em Portugal, que castiga. E isso tem de ser combatido".

Santana Lopes disse, por fim, estar de volta para "pôr o município na ordem", elencando um conjunto de trabalhos que deviam ter sido feitos nos últimos anos, mas que, na sua opinião, não foram.

"Uma maioria clara e inequívoca" foi um dos últimos pedidos de Santana Lopes, que quer "trabalhar a sério pela melhoria de vida dos figueirenses" e que estará a "tempo inteiro", com o pelouro das Obras Municipais e Infraestruturas.

Na Figueira da Foz, estão anunciadas as candidaturas de Rui Curado Silva (BE), Pedro Machado (PSD), Miguel Mattos Chaves (CDS-PP), João Carlos Domingues (Chega), Pedro Santana Lopes (independente) e Carlos Monteiro (PS), atual presidente da autarquia.

O executivo municipal da Figueira da Foz é liderado pelo PS, com seis mandatos, contra três do PSD, sendo que o partido retirou a confiança política a dois dos seus vereadores.

As eleições autárquicas estão agendadas para 26 de setembro.

Leia Também: IL vai concorrer a 51 concelhos com um total de 43 candidaturas próprias

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