"A mobilidade é e deve ser uma das prioridades. Há falta de visão a este nível", afirmou Mariana Macedo, durante a sessão ordinária da Assembleia Municipal do Porto, que decorreu na segunda-feira.
No período dedicado a declarações políticas, a deputada defendeu que a "ampliação da rede de metro não servirá as lacunas existentes" na cidade e criticou as estratégias do executivo no eixo da mobilidade urbana.
"As alternativas estão demoradas e as respostas não têm sido dadas. A nova ponte, já estamos em mais de 36 milhões de euros, parece que a cada mês aumenta. É certo que vão existir obras na ponte Luís I, mas não sabemos quais as estratégias que existem para fazer face ao congestionamento", disse.
Mariana Macedo criticou ainda a implementação das ciclovias em "zonas erradas", dando o exemplo da Avenida Brasil.
"Concordamos com elas, mas muitas estão colocadas em zonas erradas e nada foi feito para isso ser alterado. Na Avenida Brasil são erráticas, provocaram imensos acidentes e nada foi feito", afirmou.
No seguimento das declarações políticas, Isabel Ponce Leão, do grupo municipal Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido, acusou os partidos de "aproveitamento dos tempos políticos para atacar o executivo sabendo que não há contraditório".
Também o deputado Miguel Gomes, do movimento independente, disse ser "profundamente deselegante aproveitar o momento de declarações políticas" para criticar o executivo.
"É evidente que a democracia vive da dialética, mas também da capacidade de a rebater e poder dar explicações. Este é um voto de protesto e é profundamente deselegante o que se passou neste ponto", afirmou.
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