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"Passos renasce para lembrar que não há limites para o descaramento"

Ex-primeiro-ministro acusou a Esquerda de "desqualificar" o Serviço Nacional de Saúde (SNS). "Julga que nascemos todos ontem", comenta Porfírio Silva. "Passos Coelho renasce enfim, para lembrar o país e toda a humanidade que não há limites para o descaramento", diz José Gusmão.

"Passos renasce para lembrar que não há limites para o descaramento"
Notícias ao Minuto

09:00 - 17/06/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política SNS

O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho acusou esta quarta-feira a Esquerda de "desqualificar" o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Declarações proferidas durante a apresentação de um livro, em Lisboa, e que já suscitaram reações à Esquerda. 

"Passos acusa a esquerda de 'desqualificar' o SNS e diz que a direita é que está 'sempre a tentar salvá-lo'. Passos julga que nascemos todos ontem: que não nos lembramos do que fizeram e que acreditamos em histórias da carochinha", comentou Porfírio Silva, nas redes sociais. 

O eurodeputado do Bloco de Esquerda, José Gusmão, assinalou, com ironia, que "as direitas fizeram o maior corte orçamental da nossa democracia no Serviço Nacional de Saúde para o 'salvar' e evitar a sua 'desqualificação'", acrescentando: "Passos Coelho renasce enfim, para lembrar o país e toda a humanidade que não há limites para o descaramento". 

Numa intervenção de mais de 50 minutos, acompanhada na primeira fila pelo candidato à Câmara de Lisboa Carlos Moedas, Passos apontou "um paradoxo" à Esquerda no domínio da saúde em particular.

"Seria imperdoável que a esquerda, que diz que é uma espécie de 'alma mater' do SNS o esteja a desqualificar desta maneira e que seja a o que se chama de direita sempre a tentar salvar a situação e ver se lhe consegue dar sustentabilidade", disse, criticando o que chamou de "estatização" do SNS, que considera ter resultado na falta de atração dos profissionais e na degradação de equipamentos e serviços prestados.

Sem referir destinatários, Passo Coelho deixou o que classificou de uma sugestão de atuação política.

"Bem sei que há muitas reformas que gostaríamos que fossem tão consensuais que durassem o suficiente para que se vissem resultados. Mas espero que as forças políticas não fiquem à espera uma das outras, o país não pode perder continuamente com este jogo", apelou.

Leia Também: Passos Coelho avisa que há reformas que só se fazem "em confronto"

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