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PAN reafirma objetivo de "conquistar lugares na vereação em todo o país"

A porta-voz do PAN reafirmou hoje o objetivo de nas próximas eleições autárquicas "conquistar lugares na vereação em todo o país", defendendo "mudanças urgentes e audazes", que respondam as atuais crises climática, social, económica e de saúde pública.

PAN reafirma objetivo de "conquistar lugares na vereação em todo o país"
Notícias ao Minuto

14:22 - 16/06/21 por Lusa

Política Autárquicas

"Para defendermos as nossas causas e o nosso ideário, é fundamental reforçar a nossa presença ao nível local", disse Inês de Sousa Real, destacando os três pilares do PAN: as pessoas, os animais e a natureza.

Na apresentação da candidatura autárquica do PAN em Lisboa, que decorreu na Alameda Universitária, com a presença da cabeça de lista à Câmara Municipal da capital, a escritora e historiadora Manuela Gonzaga, a líder do partido defendeu "uma visão ecocêntrica", em que para enfrentar as atuais crises são necessárias "mudanças urgentes e audazes", com a participação de todos os cidadãos.

"É esta visão disruptiva e progressista do PAN que acreditamos que fará a diferença no país, nomeadamente em Lisboa, que tem saído lesada pelos sucessivos ciclos governativos que continuam a não ter as prioridades no lugar certo", declarou Inês de Sousa Real.

Com a meta de aumentar a representatividade em todas as autarquias locais em todo o país, a porta-voz do PAN indicou que a candidatura em Lisboa "é a primeira de muitas" que o partido irá apresentar "ainda ao longo das próximas semanas", referindo que estão já validadas 42 candidaturas pela Comissão Política Nacional.

"Reafirmo aquele que é um objetivo do PAN: conquistar lugares na vereação em todo o país, mais eleitas e eleitos nas assembleias municipais e nas assembleias de freguesia", avançou a líder do partido, que é também mandatária da candidatura à Câmara Municipal de Lisboa.

No programa eleitoral do PAN estão temas como a emergência climática, a necessidade de respostas sociais para as populações mais vulneráveis, inclusive as pessoas em situação de sem-abrigo, a proteção do arvoredo urbano e a defesa dos direitos de todos os animais.

"Queremos dar aos municípios as respostas que eles tanto precisam e que sucessivos governos têm deixado para trás. Somos o partido que trouxe temas e preocupações que, até então, eram completamente ignoradas pelos diversos executivos do país", apontou Inês de Sousa Real, destacando a importância de perceber que o bem-estar das pessoas não é indissociável do bem-estar do planeta.

Rejeitando a ideia de fazer política "de forma avulsa", a porta-voz do PAN explicou que o programa com que o partido se apresenta para as eleições autárquicas é "estratégico e integrado", enfrentando as problemáticas de hoje e do futuro, com respostas concretas ao nível local e com a urgência de "uma mudança política, social e económica, que se torne mais sustentável e resiliente".

"Queremos agir de forma a não hipotecar ou colocar em risco o futuro destas e das próximas gerações", frisou.

Entre as propostas do partido para a capital estão a criação de uma rede de habitações públicas, a implementação de modelos educativos que abordem áreas fundamentais à sustentabilidade do planeta, o investimento na saúde como prevenção da doença e a criação de uma carta de compromisso com a cultura, as artes e as paisagens.

Quanto à mobilidade, ambiente e bem-estar animal, as principais propostas são alcançar o objetivo da neutralidade carbónica em 2030, "passes gratuitos para estudantes de todas as idades e para pessoas idosas e reformadas", reconhecimento do rio Tejo como Património Natural, Material e Imaterial da Humanidade e criação de uma rede pública de hospitais veterinários municipais ou intermunicipais.

Inês de Sousa Real sugeriu ainda a criação do Observatório Municipal dos Direitos Humanos, lembrando o "triste episódio" da Câmara Municipal de Lisboa na partilha de dados de ativistas russos à embaixada da Rússia, por "violar grosseiramente" os direitos humanos, considerando que é "absolutamente lamentável".

Segundo a lei, as autárquicas decorrem entre setembro e outubro, não tendo ainda sido marcada uma data.

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