Bloco: Moção política da atual direção foi a mais votada, com 210 votos
A moção da atual direção de Catarina Martins (A), foi hoje aprovada com a maioria dos votos dos delegados, 210, na XII Convenção Nacional, enquanto a moção. A segunda mais representativa, obteve 64 votos.
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Política Convenção do Bloco de Esquerda
Devido à pandemia, os delegados da XII Convenção Nacional foram reduzidos a metade do previsto, 343 eleitos, e foram votadas por braço no ar cinco moções de orientação política, depois de uma breve intervenção de encerramento por cada uma das moções.
Venceu a moção da atual direção, encabeçada por Catarina Martins, intitulada Moção A - "Sair da Crise, Lutar contra a Desigualdade", que alcançou 210 votos num total de 305 votantes.
Em segundo lugar ficou a Moção E, "Enfrentar o Empobrecimento, Polarizar à Esquerda", promovida pelos críticos do movimento Convergência que estava representada por 66 delegados e alcançou 64 votos.
A moção C - "Mais Democracia, Mais Organização" -- conseguiu 17 votos, enquanto as moções Q - "Quebrar Correntes, Lutar Pelo Socialismo" e a moção N - "Por Uma Revolução Tranquila" - tiveram cada uma sete votos dos delegados.
Em 2018, na anterior Convenção Nacional, em Lisboa, a moção da direção de Catarina Martins, intitulada "Um Bloco mais forte para mudar o país", tinha sido aprovada por 459 votos, enquanto a moção M obteve então 40 votos e a C nove votos.
Sob o mote "Justiça na resposta à crise", os bloquistas terminam hoje a reunião magna de dois dias, com muitas restrições devido à pandemia de covid-19 -- que já tinha obrigado a um primeiro adiamento da convenção -, como a redução para metade dos delegados previstos e as restantes regras sanitárias.
É também devido à pandemia que, ao contrário do habitual, a Mesa Nacional do BE decidiu não ter convidados na sessão de encerramento, como acontece habitualmente, por exemplo, com as delegações dos restantes partidos.
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