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"Não aceitamos governantes que desprezam o seu povo", diz líder do BE

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, debruçou-se sobre a pandemia na intervenção de abertura da XII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda.

"Não aceitamos governantes que desprezam o seu povo", diz líder do BE

Catarina Martins deu início à reunião magna do Bloco de Esquerda com um ponto de honra sobre o posicionamento adotado pelo partido ao longo da evolução da crise sanitária, relembrando que nunca tiveram dúvidas na altura de aprovar o confinamento, quando era necessário. "Aprovámo-lo e voltaríamos a aprovar", disse, nas duas alturas em que foi adotado.

"Fizemos bem em assumir a proteção da Saúde do nosso povo. (...) Quando tivemos que tomar decisões, não hesitámos nem poderíamos hesitar", acrescentou a líder bloquista, a falar na intervenção de abertura da XII Convenção Nacional do partido, que decorre entre hoje e domingo no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.

"Percebo que haja setores da direita para quem um euro de lucro vale mais do que uma pessoa contaminada, mas a esquerda é de outra fibra e não troca vidas por negócios", declarou, sublinhando que "o Bloco nunca abandonou as prioridades sanitárias". "Nunca faltámos às medidas razoáveis que impedissem a pandemia e reforçassem o SNS".

Catarina Martins elencou "as eleições de 2019 e a pandemia de 2020 e 2021" como os "dois grandes processos definidores" dos últimos dois anos e meio, desde o último congresso do partido. "Encontrámos o esperado e o inesperado, o combate e a solidariedade, mas desta vez o país foi atropelado pela tragédia e medimo-nos pela nossa resposta e ação".

Indicando que a pandemia "tem sido a época mais difícil das nossas vidas", relembrou os óbitos no país, assim como todos aqueles que terão morrido "por outras doenças que poderiam ter sido evitadas". Relembrou, também, o balanço de mortes no mundo e em países como a Índia e o Brasil.

"Por isso, não argumentamos com os negacionistas, a irresponsabilidade não cabe no campo do argumentável. Não debatemos com os antivacinas, não aceitamos governantes que - de Bolsonaro a Modi - desprezam o seu povo. As palavras e os atos de toda esta gente tem um custo em vidas que não esquecemos", salientou.

Leia Também: "Se podemos melhorar? Seguramente. Em todas as Convenções esse é um tema"

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