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PSD considera "reforma" do Governo um "ajustamento" nas Forças Armadas

O PSD relativizou hoje as propostas do Governo, de alteração à estrutura superior das Forças Armadas, afirmando que não se trata de "nenhuma reforma", mas sim "clarificações ou ajustamentos".

PSD considera "reforma" do Governo um "ajustamento" nas Forças Armadas
Notícias ao Minuto

19:12 - 18/05/21 por Lusa

Política Forças Armadas

"Ao contrário do que apresenta o Governo, não estamos diante de nenhuma reforma. Antes sim de uma clarificação ou de ajustamentos na estrutura superior", afirmou a deputada social-democrata Ana Miguel Santos, no debate, no parlamento, das duas propostas de lei para rever a Lei de Defesa Nacional e a Lei Orgânica das Forças Armadas (LOBOFA).

São propostas que, afirmou, "apenas vêm equiparar os poderes do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) no território nacional com aqueles que já dispõe nas missões internacionais com as forças nacionais destacadas".

Ou seja, sintetizou a deputada social-democrata, passa a ser o comandante operacional", com os chefes dos ramos (Exército, Marinha e Forças Aérea) na "sua dependência hierárquica" e o conselho de chefes "passa a ser um órgão de consulta".

Sem nunca dizer abertamente se vai votar favoravelmente as leis do executivo socialista, na quinta-feira, Ana Miguel Santos tentou recentrar o debate numa reflexão sobre o papel das Forças Armadas adaptadas às alterações causadas pelo fim da Guerra Fria, em 1989, que já provocaram "mudanças profundas".

"Não apenas quanto à natureza dos meios, como à sua organização ou ainda o tipo de operações", afirmou, e estes são "desafios à condição militar" cuja discussão importa.

No início do debate, o deputado socialista Marcos Perestrelo, que preside à comissão parlamentar de Defesa, afirmou contar com o apoio do PSD e do CDS nas duas leis apresentadas pelo executivo.

Os problemas dos militares passam por resolver a questão de efetivos, a pouca atividade da carreira militar num momento em que as forças armadas, no século XXI, já não fazem a guerra, mas sim a paz".

A reforma que concentra mais poder no Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas está hoje em debate no parlamento, depois de semanas de críticas de ex-chefes militares e de dois antigos Presidentes, Ramalho Eanes e Cavaco Silva.

Leia Também: Forças Armadas. PCP alerta para "sinais" de perda de "isenção partidária"

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