Em Braga, durante a apresentação dos candidatos à Câmara e à Assembleia municipais locais, Catarina Martins instou o Parlamento a "ser claro", recusando qualquer nova injeção no NB.
"Construir soluções de futuro [para combate à crise] passará também já por este primeiro passo fundamental de o Parlamento ser claro e recusar que o Fundo de Resolução faça qualquer nova injeção no NB, porque ela não é necessária, porque ela seria um insulto a um país que precisa tanto dos seus recursos para apoiar quem está mais vulnerável", referiu.
A líder do Bloco sublinhou que agora foi o próprio Tribunal de Contas "a dizer que uma injeção do Fundo de Resolução no NB será sempre um encargo para os contribuintes e um encargo para os contribuintes que nenhum contrato pode justificar".
"E ninguém diga que é pouco dinheiro, porque a cada ano tem ido mais para o NB do que praticamente o equivalente a três vezes o aumento extraordinário das pensões mais baixas", acrescentou.
Para Catarina Martins, é preciso "haver justiça na resposta à crise", o que, na sua opinião, passa por "não permitir que à banca seja dado tudo o que é negado às pessoas que tanto precisam".
Na sua intervenção, e numa alusão ao poder local, a coordenadora do Bloco de Esquerda vincou ainda a necessidade de haver mais escrutínio
Para Catarina Martins, no poder local o escrutínio "é muito pouco" e a transparência "deixa muito a desejar".
A candidata do Bloco à Câmara de Braga, Alexandra Vieira, apontou como metas "eleger para a vereação" e reforçar a representação do partido na Assembleia Municipal e nas assembleias de freguesia.
Leia Também: "Contratos são para cumprir". Costa recusa compromisso pedido pelo BE