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Ferro saúda Senado dos EUA por homenagem a Aristides de Sousa Mendes

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, congratulou-se hoje com a aprovação por unanimidade, pelo Senado dos Estados Unidos da América, de uma resolução que homenageia a memória do diplomata português Aristides de Sousa Mendes.

Ferro saúda Senado dos EUA por homenagem a Aristides de Sousa Mendes
Notícias ao Minuto

11:59 - 30/04/21 por Lusa

Política Ferro Rodrigues

"Foi com grata satisfação que tomei conhecimento da aprovação, pelo Senado dos Estados Unidos da América e por unanimidade, da resolução que homenageia a memória de Aristides de Sousa Mendes", refere Ferro Rodrigues numa nota publicada no site da Assembleia da República.

Para Ferro Rodrigues, com esta resolução, "o Senado dos Estados Unidos da América vem reconhecer o trabalho humanitário de Aristides de Sousa Mendes, em especial enquanto Cônsul de Portugal em Bordéus".

Na resolução aprovada, salienta-se que Aristides de Sousa Mendes assumiu aquelas funções "com coragem e risco pessoal, ao emitir vistos de trânsito para judeus poupando-os da ocupação nazi e do Holocausto", salvando muitos milhares de vidas inocentes.

Na sua mensagem, o presidente da Assembleia da República assinala ainda que se tratou de "um gesto que evoca o exemplo de Aristides de Sousa Mendes na defesa dos valores da liberdade e dignidade da pessoa humana, e que contribui para perpetuar a sua memória".

"Nesta ocasião, e enquanto presidente da Assembleia da República, devo transmitir uma palavra de apreço à Embaixada de Portugal em Washington, ao ex-congressista e membro da U.S. Commission for the Preservation of America's Heritage Abroad, Martin Gold, e, naturalmente, aos senadores Chris Murphy (D-Connecticut) e Mitt Romney (R-Utah), que, em conjunto, contribuíram para a introdução e aprovação desta resolução", refere o presidente da Assembleia da República.

Enquanto cônsul-geral em Bordéus, França, Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi, em 1940, emitindo vistos à revelia das ordens do Governo de António de Oliveira Salazar, o que lhe valeu a expulsão da carreira diplomática, e acabaria por morrer na miséria.

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