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25 de Abril "vai para além de qualquer polémica estéril"

Jerónimo de Sousa já desfila na Avenida da Liberdade no dia em que se assinalam 47 anos da Revolução dos Cravos.

25 de Abril "vai para além de qualquer polémica estéril"
Notícias ao Minuto

15:24 - 25/04/21 por Melissa Lopes

Política 25 de Abril

O secretário-geral do PCP defendeu, no arranque do desfile na Avenida da Liberdade, que o 25 de Abril "vai para além de qualquer polémica estéril".

Em declarações à RTP, e já a marcar passo no desfile, Jerónimo de Sousa manifestou uma "alegria imensa"  ao ver que, ao fim de 47 anos, o povo, particularmente a juventude, saiu à rua. "Muitos jovens que não tinham nascido, muitos que eram ainda pequenitos. Este painel de jornalistas também tem um grande significado. Ver tanta gente jovem a defender os valores de Abril", vincou, referindo-se nomeadamente ao direito ao ensino,  à segurança social, a não ter um vínculo laboral precário. 

O desfile que celebra o 25 de Abril de 1974 regressou hoje à Avenida da Liberdade, em Lisboa, mas pela primeira vez não é o único, depois de uma polémica que levou a Iniciativa Liberal a organizar uma iniciativa autónoma.

A discórdia instaurou-se depois de a comissão promotora do desfile que assinala a Revolução dos Cravos ter negado a participação da Iniciativa Liberal e do Volt Portugal no evento, decisão defendida pelo contexto pandémico, mas que gerou polémica, levando posteriormente à abertura da celebração a todos os interessados, desde que cumpridas as regras sanitárias.

A comissão esclareceu que a opção de realizar este ano, "não uma manifestação popular", mas "um desfile comemorativo, com grande limitação do número de participantes", teve como objetivo garantir o cumprimento das medidas e recomendações de saúde pública e "nunca, qualquer sentimento de sectarismo ideológico".

No entanto, a Iniciativa Liberal, que já tinha anunciado a sua intenção de realizar um desfile próprio antes da abertura por parte dos organizadores, manteve a sua decisão, considerando que a mudança de posição da comissão foi "tardia" e só surgiu porque a decisão "sectária" inicial foi fortemente criticada.

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